@PHDTHESIS{ 2015:916812685, title = {Avalia??o do sistema purin?rgico em modelos de d?ficit cognitivo e doen?as neurodegenerativas em peixe-zebra (Danio rerio)}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5514", abstract = "As doen?as neurodegenerativas mais prevalentes s?o a doen?a de Alzheimer (DA) e a doen?a de Parkinson (DP) afetando cerca de 35 e 10 milh?es de pessoas no mundo, respectivamente. Essas patologias s?o caracterizadas pelo dep?sito de prote?nas em c?lulas neuronais e pela perda progressiva da fun??o ou estrutura no sistema nervoso central (SNC). Estudos t?m mostrado que o sistema purin?rgico est? envolvido nos mecanismos relacionados a DA e DP. A sinaliza??o purin?rgica ? mediada pela a??o do ATP e da adenosina atrav?s da ativa??o dos receptores P2 e P1, respectivamente. Os n?veis de nucleot?deos e de nucleos?deos s?o modulados pela a??o enzim?tica das ectonucleotidases, especialmente pela ecto-nucleos?deo trifosfato difosfoidrolases (NTPDases) e ecto-5'-nucleotidase (EC-5?-Nt). Estas enzimas hidrolisam ATP em adenosina, que ? subsequentemente desaminado pela enzima adenosina deaminase (ADA) a inosina. A adenosina ? descrita como importante neuromodulador e neuroprotetor do SNC e sua modula??o tem se mostrado uma alternativa promissora para o tratamento de doen?as neurodegenerativas. Com isso, este estudo visa avaliar par?metros comportamentais em modelos de d?ficit cognitivo induzidos por escopolamina, por 6-hidroxidopamina e por paraquat em peixe-zebra, e estudar o poss?vel efeito desses modelos sobre o sistema purin?rgico. Nossos resultados, utilizando o modelo farmacol?gico de d?ficit cognitivo induzido por escopolamina em peixe-zebra adulto, mostraram que os inibidores seletivos e n?o seletivos dos receptores de adenosina (Cafe?na, ZM241385 e DPCPX) preveniram o d?ficit causado pela escopolamina. Os mesmos resultados foram encontrados para o inibidor do transportador de adenosina (dipiridamol) e inibidor da ADA (EHNA). Esses dados suportam a hip?tese de que a sinaliza??o adenosin?rgica pode modular o processamento da mem?ria. Nosso estudo tamb?m caracterizou um novo modelo experimental de neurodegenera??o, tratando peixes-zebra adultos cronicamente com paraquat (Pq), herbicida associado aos sintomas da DP. O tratamento consistiu de seis inje??es intraperitoniais nas doses de 10 ou 20 mg/kg a cada tr?s dias. O comportamento locomotor foi avaliado 24 horas ap?s cada inje??o e mostrou uma diminui??o em ambas as doses. O ?ngulo de giro tamb?m foi avaliado 24 horas ap?s cada inje??o e demonstrou diferen?a entre as doses administradas. Comportamentos n?o motores como ansiedade e intera??o social n?o apresentaram diferen?a significativa ap?s o tratamento cr?nico com Pq. No entanto, os animais tratados com Pq demonstraram d?ficit de mem?ria em tarefa de labirinto em Y comparados com o grupo controle. Al?m dos dados comportamentais, nossos resultados mostraram um aumento nos n?veis de dopamina, enquanto os de DOPAC diminu?ram nos animais tratados com Pq, mostrando mudan?a no metabolismo. J? a tirosina hidroxilase n?o apresentou diferen?a significativa entre animais do grupo controle e tratados, por?m a express?o do transportador de dopamina diminuiu no grupo tratado com 10 mg/Kg de Pq, n?o havendo altera??o na maior dose. Nosso estudo tamb?m investigou os efeitos da exposi??o cr?nica do Pq e da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA), comumente usada como modelo animal de DP, sobre o metabolismo extracelular de nucleos?deos e nucleot?deos. Duas doses de 6-OHDA foram testadas, 25 e 50 mg/kg, e os animais foram eutanasiados seis dias ap?s a exposi??o. Nossos dados mostraram que o Pq n?o alterou a atividade das NTPDases e EC-5?-Nt ou os n?veis extracelulares de ATP, ADP e AMP. No entanto, o tratamento cr?nico com Pq diminui os n?veis extracelulares de adenosina e aumentou os n?veis de inosina. Os peixes tratados com 6-OHDA n?o apresentaram altera??es na atividade das NTPDases e EC-5?-Nt, bem como nos n?veis de ATP extracelular nas duas doses testadas. Por?m, houve mudan?as nos n?veis de ADP e uma diminui??o, em ambas as doses, nos n?veis de AMP. J? os n?veis extracelulares de adenosina e inosina apresentaram um aumento. Estes dados sugerem que o sistema purin?rgico pode ser modulado de forma diferente em animais experimentais com sintomas de Parkinson. Al?m disso, este trabalho tamb?m apresentou um novo modelo de neurodegenera??o utilizando o Pq al?m de refor?ar o envolvimento do sistema purin?rgico e o seu potencial farmacol?gico sobre doen?as neurodegenerativas.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }