@PHDTHESIS{ 2013:1956491665, title = {O papel do estresse psicossocial na ativa??o imune durante o desenvolvimento na vida adulta}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5469", abstract = "O estresse psicossocial ? um importante mecanismo de ativa??o dos sistemas nervoso, end?crino e imune muitas vezes levando ? exacerba??o de diversas doen?as inflamat?rias cr?nicas, assim como ? um fator de risco importante para diversos transtornos de humor. A exposi??o ao estresse pode ser mais danosa quando esta ocorre cedo no desenvolvimento e pode resultar em altera??es na reatividade/responsividade ao estresse na vida adulta. Diversos estudos v?m demonstrando altera??es neuroimunoend?crinas importantes na patofisiologia dos transtornos de humor. Estudos pr?vios do nosso grupo e outros t?m observado um perfil pr?‐inflamat?rio perif?rico e uma maior ativa??o linfocit?ria em pacientes com transtorno bipolar (TB). Os objetivos da tese s?o: 1) analisar os efeitos do estresse no desenvolvimento atrav?s do protocolo de separa??o materna em modelo animal; 2) analisar par?metros neuroimunoend?crinos em resposta ao estresse em pacientes com TB tipo 1 eut?micos, utilizando‐se um protocolo de estresse laboratorial, o Trier Social Stress Test (TSST). Dados do presente trabalho demonstram que a exposi??o ao estresse na inf?ncia (em modelo animal) resulta em ativa??o imune, caracterizada por aumento nos n?veis plasm?ticos de citocinas pr?‐inflamat?rias (interleucina 1‐β) perifericamente. Uma poss?vel consequ?ncia dessa ativa??o imune ? a perda de neur?nios contendo parvalbumina, importantes para o desenvolvimento de comunica??o serotonin?rgica. A inflama??o perif?rica serviu como marcador para os danos neuronais observados, pois quando houve a administra??o de interleucina‐10 (IL‐10, principal citocina anti‐inflamat?ria) foi poss?vel reverter os danos neuronais e a inflama??o perif?rica. Neste trabalho, os pacientes com TB apresentaram respostas simp?ticas e neuroend?crinas (cortisol) muito reduzidas ap?s o estresse agudo quando comparados aos controles saud?veis. Ao n?vel basal, os pacientes com TB apresentaram uma redu??o na porcentagem de c?lulas T regulat?rias (Treg), aumento na porcentagem das c?lulas T ativadas (CD4+CD25+) e aumento na sinaliza??o celular atrav?s de uma maior fosforila??o de ERK1/2 e NF‐κB corroborando para um estado de ativa??o celular. Al?m disso, observamos uma incapacidade em reduzir a ativa??o imune em resposta ao estresse, caracterizada pelo aumento ainda maior na porcentagem de c?lulas T ativadas e concomitante redu??o nas c?lulas Treg em pacientes TB. Tal incapacidade em controlar a resposta imune ao estresse pode ser explicada n?o apenas pelos baixos n?veis de cortisol secretado, mas tamb?m a uma maior insensibilidade aos glicocorticoides no TB. Conclu?mos que os indiv?duos com TB possuem altera??es no eixo HPA que resultam em reduzida reatividade end?crina ao estresse assim como incapacidade de modular corretamente as respostas imunes.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }