@MASTERSTHESIS{ 2013:872530574, title = {Artrite reumatóide como modelo de imunossenescência prematura}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5466", abstract = "A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, que além da presença de danos físicos, tem sido associada com o envelhecimento prematuro do sistema imune (imunossenescência) e morbidades relacionadas à idade, incluindo declínio no funcionamento cognitivo. Fatores como a inflamação crônica e o uso de glicocorticoides (GCs), ambos relacionados a AR, são potenciais mecanismos envolvidos com a disfunção cognitiva na população geral. Estudos experimentais tem revelado a contribuição benéfica das células imunológicas sobre o sistema nervoso central (SNC). Além disto, patologias como o dano cognitivo leve e doença de Alzheimer apresentam alterações nos subtipos linfocitários periféricos. Com base nisto, neste trabalho nos exploramos as relações entre função cognitiva, score de atividade da doença (DAS-28), e subtipos linfocitários na AR. Trinta pacientes com AR e dezenove controles saudáveis, que não diferiram significativamente em relação a sexo, idade e escolaridade, foram recrutados neste estudo. A função cognitiva (mini-exame do estado mental - MMSE, memória lógica e memória de trabalho), estresse e depressão foram avaliados através de entrevistas onde foram aplicados questionários clínicos específicos. Os linfócitos foram isolados das células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), e imunofenotipados por citometria de fluxo para investigar a presença dos seguintes subgrupos: células B, células T ativadas, células T naive/memória, células T regulatória (reg) CD4+FoxP3+, células IL-17+, células natural killer (NK), e células T CD28- associadas a senescência. Os pacientes com AR tiveram um desempenho cognitivo inferior no MMSE, memória lógica e memória de trabalho se comparado a controles saudáveis. Embora todos os indivíduos, de ambos os grupos, tiveram uma pontuação superior à estabelecida pelo cutoff do MMSE. O tempo de uso de GCs e os níveis de proteína C - reativa (PCR) não se correlacionaram com avaliação cognitiva. Os pacientes tem aumento nas proporções de células Treg, células T CD4+ naive e células T associadas a senescência (CD28), mas baixas porcentagens de células B e células T CD8+ de memória do que controles saudáveis. Células T recém ativadas e células T CD8+CD28- foram negativamente associadas com a cognição. Concluindo, pacientes com AR tem um desempenho cognitivo inferior se comparado a controles saudáveis. GCs e PCR não se correlacionaram com memória, no entanto, expansão da população de células T ativadas e células T associadas à senescência foram correlacionadas com performance de memória.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }