@PHDTHESIS{ 2013:1131633881, title = {Avalia??o das bases biol?gicas e sociais do temperamento}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5463", abstract = "O temperamento pode ser considerado como a base do humor, do comportamento e da personalidade, tem uma base biol?gica forte, manifesta-se cedo no desenvolvimento do indiv?duo, norteia a forma??o dos h?bitos sendo relativamente est?vel no decorrer do tempo. Apesar de se saber que h? influ?ncias do meio, n?o est? bem definida a rela??o entre temperamento e o meio social. Evid?ncias sugerem que o temperamento e os tra?os de personalidade predisp?em aos transtornos psiqui?tricos e que a maioria deles ? recorrente e cr?nico. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo investigar as bases biol?gicas e sociais do temperamento em modelos animais de temperamento e avaliar a rela??o do temperamento com hiperuricemia (eleva??o dos n?veis s?ricos de ?cido ?rico) e com o autorrelato de ter sido v?tima de bullying em humanos. Na avalia??o das bases neurobiol?gicas do temperamento foram usados modelos animais, no qual foram selecionados camundongos com alta e baixa explora??o em um teste campo aberto. Foram testados cem camundongos, e posteriormente selecionados os dez camundongos mais exploradores (HE) e os dez menos exploradores (LE), cujo mRNA de c?rtex frontal e estriado foi coletado para posteriormente ser avaliado atrav?s de chips para avalia??o da express?o g?nica (Genechip Mouse Gene 1.0 ST Array - Affymetrix). Os resultados mostraram 86 e 118 genes expressos diferencialmente (DEGS) no estriado e no c?rtex frontal, respectivamente. Atrav?s da an?lise dos DEGs os processos biol?gicos mais significativamente enriquecidos foram o do desenvolvimento do sistema nervoso e da fun??o e sinaliza??o celular, especialmente no estriado, numa compara??o entre animas HE com LE. Estes resultados sugerem o envolvimento de processos de transla??o e p?s-tradu??o, assim como os elementos sin?pticos do estriado nas diferen?as de caracter?sticas de comportamento explorat?rio. Nos estudos em humanos, os dados foram coletados em um grande levantamento via Web atrav?s do Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP). No estudo de bases biol?gicas do temperamento em humanos, analisamos o temperamento em 7.155 homens (5,1% hiperuric?micos) e 22.225 mulheres (1,8% hiperuric?micas). Indiv?duos hiperuric?micos apresentaram escores mais elevados em raiva e inferiores na inibi??o e controle, j? as mulheres hiperuric?micas tamb?m mostram uma maior sensibilidade emocional e um menor grau de vontade e de enfrentamento. Os resultados demonstraram que indiv?duos com hiperuricemia t?m mais tra?os emocionais e temperamentos afetivos externalizados e inst?veis. No estudo sobre as bases sociais do temperamento avaliamos o bullying durante a inf?ncia e adolesc?ncia, atrav?s de uma pergunta sobre tempo de exposi??o ao bullying (nenhum, <1 ano, 1 a 3 anos e > 3 anos). Tra?os emocionais e temperamentos afetivos foram avaliados com a Escala de Temperamento Afetivo e Emocional (AFECTS). Cerca de metade da amostra relatou exposi??o ao bullying e 10% relataram ter sido v?timas por mais de 3 anos. Vitimas de bullying tamb?m apresentam uma propor??o muito menor de temperamentos eut?micos e hipert?micos em ambos os sexos, o que foi compensado por um aumento, principalmente, na propor??o de tra?os depressivos, ciclot?micos e vol?til. Sofrer bullying foi associado com um impacto amplo e profundo sobre os dom?nios cognitivos e emocionais em todas as dimens?es de tra?os emocionais, e com temperamento afetivo internalizado e inst?vel. Esses resultados, em conjunto, mostram a import?ncia de poss?veis marcadores s?ricos (?cido ?rico) e fatores gen?ticos e sociais sobre os tra?os de temperamento.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }