@MASTERSTHESIS{ 2012:1283571284, title = {"No olho da rua": o servi?o de atendimento social de rua em Porto Alegre - abordagem social de rua na sociedade contempor?nea}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/515", abstract = "A presente pesquisa buscou analisar o processo de abordagem social de rua constru?do em Porto Alegre, atrav?s do Servi?o de Atendimento Social de Rua ASR, da Funda??o de Assist?ncia Social e Cidadania FASC. A escolha pelo tema da abordagem social de rua parte da experi?ncia da pesquisadora, enquanto assistente social, integrante de uma equipe multidisciplinar que desenvolveu o ASR ao longo de 14 anos, em todas as regi?es da cidade. Os desafios cotidianos marcados por tensionamentos constantes, compreendidos nos processos de media??es desta pr?tica social, suscitaram a motiva??o em realizar este estudo. Seu objetivo pautou-se em analisar a trajet?ria do Servi?o ASR, a fim de contribuir com subs?dios e dar visibilidade ao processo de abordagem social na garantia de direitos da popula??o em situa??o de rua. Este segmento da popula??o, tradicionalmente invis?vel ?s estat?sticas, pela primeira vez ? reconhecido, enquanto usu?rio da Pol?tica Nacional de Assist?ncia Social PNAS, aprovada em 2004 e materializada atrav?s do Sistema ?nico de Assist?ncia Social SUAS. Este sistema regula e organiza no territ?rio nacional os servi?os socioassistenciais a partir de um modelo de gest?o descentralizada e participativa. Desta forma, inclui o servi?o da abordagem social de rua, de forma descentralizada, nos Centros de Refer?ncia Especializados da Assist?ncia Social CREAS. Este estudo, de natureza qualitativa, teve como problema compreender como os diferentes sujeitos envolvidos no processo da abordagem social de rua concebem e avaliam o Servi?o ASR, desenvolvido no per?odo de 2000 a 2010, em Porto Alegre. Como crit?rio de inclus?o, foram escolhidos os sujeitos que acompanharam o servi?o nos anos 2000/2005/2010, considerados significativos para o Servi?o. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 sujeitos: tr?s gestores, tr?s usu?rios, tr?s t?cnicos, tr?s monitores e dois solicitantes do atendimento. As entrevistas foram gravadas ap?s o consentimento dos entrevistados, transcritas e submetidas ao processo de an?lise de conte?do, segundo Bardin (2010). O estudo foi fundamentado no m?todo do materialismo hist?rico dial?tico. Os resultados da pesquisa apontam para um contexto permeado de contradi??es, tensionamentos e embates na efetiva??o da abordagem social de rua. A popula??o em situa??o de rua ainda ? muito estigmatizada e discriminada, inclusive por trabalhadores da pol?tica de assist?ncia social. A metodologia desenvolvida pelo ASR foi um processo constru?do atrav?s da interven??o na rua pautada pelo acolhimento, escuta e forma??o de v?nculos com a popula??o de rua. Outro resultado da pesquisa apontou que o servi?o da abordagem social de rua precisa ser entendido como integrante de uma pol?tica p?blica de estado em que o trabalhador ? um agente p?blico, representante do estado e n?o de um determinado governo. A popula??o usu?ria ainda concebe a assist?ncia social como uma ajuda e possui pouca ou nenhuma informa??o sobre a PNAS e o SUAS. O aumento da popula??o de rua em Porto Alegre n?o significou aumento da equipe do ASR. Houve um processo gradativo de precariza??o das condi??es de trabalho, que imprimiu diminui??o no atendimento e aumento da demanda reprimida di?ria. A descentraliza??o da abordagem social de rua nos CREAS significa um avan?o no atendimento ? popula??o de rua, mas, sem a intersetorialidade, permanecer? a assist?ncia social respons?vel pela pobreza da cidade.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Servi?o Social}, note = {Faculdade de Servi?o Social} }