@MASTERSTHESIS{ 2012:2120958222, title = {Do corpo colonizado ? linguagem do "avesso" na Am?rica Latina : pap?is dos testemunhos cartogr?ficos para uma justi?a de transi??o}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4904", abstract = "No presente trabalho, apresentado dentro da linha de concentra??o Viol?ncia, Crime e Seguran?a P?blica, do Programa de P?s-gradua??o em Ci?ncias Criminais da Pontif?cia Universidade Cat?lica do RS, intenta-se analisar o papel dos testemunhos dentro de mecanismos da Justi?a de transi??o, na Argentina e suas poss?veis influ?ncias para o caso Brasileiro. Por meio de narrativas plurais dos traumas sofridos, que ajudam a transformar a concep??o da morte imposta pelo terror estatal, promovido pelas ditaduras civis militares no Cone Sul, o objetivo da pesquisa ? a reflex?o acerca do espa?o ou lugar dado ao testemunho nestes procedimentos. Al?m disso, analisar a possibilidade de reconstru??o do rosto coletivo nestes pa?ses, pela transposi??o dos sil?ncios individuais e das identidades deterioradas pelo terrorismo de Estado, atrav?s da cr?tica aos modelos culturais de pensamento autorit?rio, que estruturaram a forma??o das sociedades latino-americanas, em especial, em rela??o ao modo e ao pensamento colonial. Dessa forma, o processo penal sob a ?tica da responsabiliza??o e n?o da puni??o pode se constituir em palco/teatro pol?tico para a devolu??o do estatuto jur?dico das v?timas. Enquanto que o processo de repara??o, por trabalhar com o reconhecimento das v?timas e o resgate dos desejos e das hist?rias proibidas, tamb?m permite a sua reinser??o no cen?rio social. Quanto ao espa?o dos testemunhos e suas temporalidades, a situa??o dos julgamentos penais na Argentina, tem contribu?do para a maneira de se pensar o processo repressivo, pois, oficializa a vers?o das v?timas, propicia o debate no ?mbito p?blico, contribui na constru??o da justi?a como reconhecimento dentro de uma eco pol?tica do desejo ; n?o se restringindo apenas ? esfera do testemunho jur?dico, bastante limitado ? necessidade probat?ria. Ademais, h? sentimentos e emo??es que afloram dentro do pr?prio ritual jur?dico, porque, est?-se a narrar coletivamente os traumas vivenciados, o que constitui uma transmiss?o da experi?ncia mais rica, em seu car?ter pedag?gico, do que aquela produzida pela prova jur?dica. J? no Brasil, h? um avan?o significativo nas pol?ticas p?blicas de mem?ria e repara??o das v?timas, desde os trabalhos das Comiss?es especiais de repara??o at? a instala??o da Comiss?o Nacional da Verdade, fatos que n?o desqualificam o procedimento brasileiro, mas, colocam em pauta - no cotidiano - a possibilidade da responsabiliza??o individual aos agentes do Estado, que praticaram crimes contra a humanidade, durante a ditadura de 1964-1985. Por ?bvio, que nas palavras, na linguagem, muito do dito, fica externo ao testemunho, entretanto, nota-se uma abertura ao processo de escuta em ambos os pa?ses, o que em si, j? adquire tra?os terap?uticos.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais}, note = {Faculdade de Direito} }