@MASTERSTHESIS{ 2014:1888967376, title = {Biologia reprodutiva e sele??o dos s?tios de nidifica??o de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do Brasil}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/281", abstract = "Estudamos a reprodu??o do can?rio-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma hist?ria de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atl?ntica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a mar?o de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados ? reprodu??o da esp?cie, tais como territorialidade, cronologia da nidifica??o, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incuba??o, taxa de eclos?o, cuidado parental, sucesso reprodutivo e caracter?sticas dos habitats (estrutura e composi??o flor?stica) importantes na sele??o dos s?tios de nidifica??o. A reprodu??o come?a na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura at? o in?cio de mar?o. Os territ?rios reprodutivos t?m um tamanho m?dio de 1,1 ? 0,5 ha. ?rea onde ocorrem queimadas possuem territ?rios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em compara??o a ?reas sem fogo. Ninhos foram constru?dos em ?reas de transi??o entre ambientes secos e ?midos (49,5%) ou em ?reas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram constru?dos em ?reas de banhado denso. A an?lise da estrutura e composi??o flor?stica dos s?tios de nidifica??o mostrou que a esp?cie seleciona locais para constru??o dos ninhos onde h? grande abund?ncia de touceiras de gram?neas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos t?m formato de ta?a e s?o constru?dos apenas pela f?mea em 3-7 dias, a uma altura m?dia 36,2 ? 11,6 cm do solo. A ninhada ? de tr?s (67,3%) ou dois ovos. A incuba??o, que ? realizada apenas pela f?mea, dura de 13 a 14 dias e ? sincr?nica. A taxa de eclos?o dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos s?o alimentados pelo macho e pela f?mea (cuidado biparental). A frequ?ncia de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos n?o diferiu com suas idades, mas a dura??o das visitas foi maior no in?cio (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A preda??o foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobreviv?ncia dos ninhos inclui fatores tempo-espec?ficos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e caracter?sticas do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ao longo do ciclo de nidifica??o, caindo bruscamente ap?s a eclos?o, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobreviv?ncia de ninhegos foi 0,83 ? 0,24 e a produtividade m?dia 2 ? 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produ??o anual de filhotes foi 0,84 ? 1,11 filhote/ninho. At? quatro tentativas de nidifica??o foram realizadas por uma f?mea na mesma temporada reprodutiva. O intervalo m?dio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ? 1,3 dias e a dist?ncia m?dia entre ninhos subsequentes em um territ?rio foi 104,2 ? 60,2 m. Embora haja pouca informa??o dispon?vel na literatura sobre a reprodu??o de E. ypiranganus, alguns par?metros b?sicos encontrados s?o semelhantes aos j? descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo s?o in?ditos para a esp?cie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e sele??o dos s?tios de nidifica??o.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }