@PHDTHESIS{ 2014:1591581277, title = {Er?tica e ontologia : um ensaio sobre a quest?o da ontoteologia no pensamento de Or?genes de Alexandria}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2951", abstract = "Duas perguntas fomentaram nossa pesquisa: por que h? algo e n?o o nada? (G. Leibniz) e o amor de Deus, para ser compreendido, pressup?e o amor humano? (J.-Y. Lacoste). Elas pontuam elementos fundamentais ? compreens?o divina. O ser e o amor, desde a heran?a grega, semita e joanina, despertam uma interroga??o sobre a converg?ncia ou diverg?ncia entre os conceitos. Atentos ?s compreens?es plat?nica (que situa o bem para al?m do ser ) e ? aristot?lica (que afirma Deus como para al?m do intelecto ), conscientes tamb?m das leituras de Lacoste e Ricoeur sobre o sentido e alcance do ser e do amor na tradi??o ocidental, interrogamos: necessita-se estabelecer uma rela??o entre ser e amor para compreender Deus? Eis a quest?o que enfrentamos mediante as cr?ticas ? ontoteologia: o desvio operado pelo pensamento crist?o primitivo sobre o sentido do ser e seu esquecimento segundo Heidegger, a recusa levinasiana da neutralidade do pensamento ontol?gico, a busca de um discurso que pense Deus sem a contamina??o do ser, a tentativa de destrui??o da idolatria do ser e a compreens?o de um Deus que ama sem ser por Marion. Entre a cr?tica ao ser da ontoteologia (Heidegger), a recusa do ser (L?vinas) e a exclusiva ades?o ao amor (Marion), n?o encontramos respostas suficientes, por isso voltamos ao pensamento crist?o primitivo (Or?genes de Alexandria) para averiguar se encontramos uma formula??o da compreens?o divina que n?o se reduzisse ao objeto da cr?tica ontoteol?gica tanto quanto ao exclusivo discurso teol?gico sobre o amor. Uma formula??o curiosa da nossa quest?o encontra-se em Joseph S. O‟Leary ao nomear o oximoro end?geno ? filosofia ocidental como a necessidade de reconciliar individualidade e universalidade, liberdade e necessidade l?gica, Deus pessoal e raz?o suficiente. Para afrontar a quest?o, recorremos ao primeiro sistema de pensamento crist?o primitivo. Or?genes de Alexandria pareceu-nos uma testemunha fiel do esfor?o de conjugar a heran?a grega do ser ? tradi??o semita da metaf?sica ex?dica, al?m da compreens?o crist? do amor. Por?m, tal empreendimento exigiu a elabora??o de uma ontologia divina, una e trina, e uma er?tica divina e humana. Finalmente, averiguamos a possibilidade de uma articula??o entre a er?tica, mediante a passibilidade do Impass?vel (passio caritatis Impassibilis), e a ontologia, unit?ria na ess?ncia e trinit?ria nas hyp?stases (m?a ous?a tr?is hypost?seis), porque assim responder?amos ? quest?o fundamental tanto para a metaf?sica quanto para a teologia: ? poss?vel compreender Deus como ser e amor? A possibilidade de uma resposta ? quest?o depende da conjun??o entre ser e amor em uma unicidade concreta, isto ?, ? poss?vel compreender a unicidade e a universalidade do Logos identificando-as ao Logos encarnado?.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }