@PHDTHESIS{ 2014:1245231832, title = {Fenomenologia da inclusividade}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2940", abstract = "O texto Fenomenologia da inclusividade se caracteriza por ser um novo trabalho na ?rea da fenomenologia. Buscando fontes fenomenol?gicas em Husserl, Merleau-Ponty e Waldenfels, o texto procura desenvolver uma inclusividade capaz de contemplar o paradoxo inclusivo/exclusivo e, indo al?m, mostrando-se eficaz para medir o escopo inclusivo de qualquer tese ?tica j? elaborada. A partir de Husserl, encontramos as bases para uma fenomenologia da inclusividade, que fora trabalhada em sua obra Krisis. Buscando resolver os paradoxos constitutivos, Husserl nutre a ideia de um fundamento inclusivo. Tal inclusividade se caracteriza por uma atitude reflexiva latente, uma atitude de inclus?o no mundo-da-vida, uma atitude de n?o fechamento de nossas teses e, por fim, uma atitude que evite o reducionismo dos polos subjetivo e objetivo. Com a radicalidade do pensamento de Merleau-Ponty, o texto encontra subs?dios para uma cumplicidade de sentido. Agora, o sujeito se v? c?mplice de toda significa??o em sua rela??o com o mundo-da-vida. Retira-se o pesado fardo que antes era concedido t?o somente ao sujeito como doador ?ltimo de todo o significado. O processo constitutivo enseja uma atitude radical que habilita uma inclusividade encarnada, avultando o escopo inclusivo ? horizontalidade da vida. Todavia, investigando os avan?os da teoria ?tica de Waldenfels, acresce-se, ? dimens?o constitutiva, um car?ter ?tico-pr?tico. Waldenfels enfatiza uma inevit?vel resposta dada antes de qualquer tese decorrente de nosso estar no mundo como um evento que simplesmente acontece, independente de nossa vontade ou objetifica??es. Tal responsividade promove a fronteiriza??o dos sentidos como possibilidade ?tico-responsiva. Na pr?pria resposta encontramos um teor responsivo n?o objetivado, guiando-nos ?s fronteiras, considerando-as como possibilidade e n?o como amea?as. Para Waldenfels, o que antes era exclu?do da ordem estabelecida aparece junto ao limiar, facultando possibilidades inclusivas. Feitas estas considera??es, o texto revela uma inclusividade aberta, latente, inclu?da no mundo-da-vida, n?o reducionista, c?mplice nos processos constitutivos e possuindo um car?ter ?tico-responsivo. Embora os autores estudados n?o trabalhem diretamente com o tema da inclusividade, obt?m-se fontes suficientes para elaborarmos uma fenomenologia com uma proposta inclusiva. O m?todo proposto ? fenomenol?gico inclusivo. Entretanto, apresenta-se como uma medida, como um fundamento que n?o ? nem uma medida nem um fundamento. Mas, mesmo assim, serve como medida e fundamento de toda a eticidade j? constru?da. Dessa forma, podemos medir o escopo inclusivo de toda eticidade, ver at? onde se estende sua inclusividade, mas sem se apresentar como um fundamento determinativo. O fundamento ao qual nos pautamos ? fenomenol?gico, ou seja, previsto dentro da lat?ncia e horizontalidade do mundo-da-vida", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }