@PHDTHESIS{ 2009:542583886, title = {A dupla estrutura do conhecimento : rela??o entre teoria e compreender pr?vio do ser-no-mundo em Martin Heidegger}, year = {2009}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2821", abstract = "O problema da presente tese ? o conhecimento. Contrap?e ? metaf?sica do conhecimento ou ?s Teorias do Conhecimento a alternativa da fenomenologia hermen?utica de Martin Heidegger. Iniciamos por apresentar alguns elementos fundamentais elaborados pela tradi??o na busca de solucionar o problema atrav?s das diversas teorias explicativas do conhecimento. Mostramos que a tradi??o metaf?sica parte da separa??o entre sujeito e objeto, pressupondo esses dois entes contrapostos que entram na rela??o cognoscitiva, enquanto o pensamento de Heidegger busca descrever fenomenologicamente o horizonte pr?vio, o solo f?tico, dentro do qual se desenvolvem as separa??es e poss?veis teorias. Apresentamos, por isso, a dupla estrutura do conhecimento, sendo que o elemento prim?rio e origin?rio ? o compreensivo ser-no-mundo do Dasein e todos os demais comportamentos s?o dele derivados. O problema mente e mundo, experi?ncia interna e experi?ncia externa, recorrentes e centrais no pensamento moderno s?o, a partir das contribui??es de Heidegger, postos sob nova luz. Se a separa??o mente e mundo conduz ? necessidade de elabora??o de teorias para garantir a correspond?ncia ou verdade entre o objeto e o que se diz dele, o conhecer visto a partir da fenomenologia (uma fenomenologia do conhecimento) retorna para a condi??o f?tica onde j? sempre se est? na abertura compreensiva do ser. Neste n?vel n?o ? preciso justificar ou provar a veracidade, pois a verdade ? o modo de ser do ente que conhece. N?o ?, no entanto, uma supera??o ou elimina??o dos projetos da metaf?sica, que mant?m sua validade, mas um exerc?cio de retorno para o lugar onde se constituem como tais e ?, por isso, um reencontro consigo mesmo e retorno para o ser-no-mundo, para aqu?m da objetifica??o. Conhecer ? um modo de ser do Dasein, marcado pela finitude, pela conting?ncia, pela temporalidade. N?o h?, neste caso, fundamento externo ? pr?pria rela??o, pois a transcend?ncia ? finita, emerge na diferen?a ontol?gica e se movimenta no c?rculo hermen?utico, num jogo de desvelamento e velamento. A partir desse ?mbito podem-se pensar os limites e as possibilidades do conhecimento.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }