@PHDTHESIS{ 2006:377495311, title = {Harmonia e ruptura : a cr?tica da faculdade do ju?zo e os rumos da arte}, year = {2006}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2775", abstract = "O trabalho exp?e a dupla face da Cr?tica da faculdade de ju?zo est?tica de Kant, explorando seus desdobramentos na compreens?o dos fen?menos est?ticos. A primeira face ? representada pelo prazer da beleza, ?ndice de harmonia entre o modo como o mundo natural se organiza e as faculdades do conhecimento (imagina??o e entendimento) em livre-jogo. Apesar de os ajuizamentos de gosto serem reflexivos, n?o determinados por um conceito, o prazer que os acompanha funciona como uma esp?cie de garantia sens?vel da nossa capacidade de conceptualizar em geral. A segunda face ? representada pela experi?ncia do abalo, da ruptura de tal harmonia, que leva o nome de sublime. O sublime, juntamente com as figuras do g?nio e das id?ias est?ticas, indica para a insufici?ncia do pr?prio sujeito como portador de conceitos na compreens?o de certos objetos. Considerando essa for?a negativa, o sublime fornece uma porta de entrada para o exame da arte contempor?nea, principalmente na literatura. O romance O inomin?vel, de Samuel Beckett, ? um dos casos em que ? poss?vel constatar os desdobramentos da experi?ncia do sublime, a partir de tr?s aspectos b?sicos: 1) a constru??o de uma narrativa cuja din?mica formal ? caracterizada por constantes d?vidas e autonega??es, impedindo uma compreens?o est?tica como totalidade org?nica; 2) a presen?a de passagens po?ticas que evocam no leitor o encontro com o indiz?vel e o n?o-sil?ncio que a? se esconde; 3) como o eu autoconsciente e organizador do mundo, elemento recorrente da filosofia da consci?ncia, ? transformado num eu m?nimo marcado pela suspeita sobre sua pr?pria exist?ncia.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas} }