@PHDTHESIS{ 2014:1264080467, title = {Rastreamento de violência contra pessoas idosas cadastradas pela estratégia de saúde da família em João Pessoa-PB}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2749", abstract = "O abuso contra a pessoa idosa é um importante problema que tende a aumentar com o envelhecimento populacional, porém informações sobre a extensão da violência ainda são escassas e sua prevenção e manejo requerem conhecimentos epidemiológicos. O rastreamento da violência contra a pessoa idosa, no cenário da Atenção Básica, permite traçar-lhe um mapa epidemiológico, identificar fatores de riscos locais e regionais, direcionar ações preventivas, nortear a construção de redes assistenciais, fornecer dados para construção de políticas públicas de saúde e de prevenção da violência. A presente pesquisa trata-se de um estudo transversal, prospectivo, realizado entre julho e setembro de 2012, onde se objetivou rastrear na população cadastrada pela Estratégia de Saúde da Família (Atenção Básica) em João Pessoa-PB as pessoas idosas em risco de violência, através do uso do Hawlek-Sengstock Elder Abuse Screening Test (H-S/EAST) e estabelecer sua associação com a violência de fato acontecida, através do cruzamento dos dados com o Instrumento de Avaliação de Violência e Maus-tratos Contra a Pessoa Idosa; determinar a prevalência para cada instrumento; especificar a associação entre o risco de violência e sintomas depressivos e de déficit cognitivo; identificar fatores sociodemográficos, econômicos e familiares associados. Foram entrevistadas 311 pessoas, de maioria feminina, entre 60-69 anos, com baixa escolaridade, com companheiro estável, residindo em casa própria, sendo a grande maioria de aposentados; com renda pessoal de até 01 salário mínimo, identificadas como maiores ou únicas responsáveis pela renda familiar. A maioria referiu ter alguém a quem buscar apoio (71%; p < 0,001), sendo esta pessoa um familiar (95%), com quem mantinham bom/ótimo relacionamento (89,6%; p = 0,047). A desunião na família (29,5%; p < 0,001), histórias prévias de violência na família (24,5%; p < 0,001) e sintomas depressivos (67,9%; p < 0,001), mostraram-se significativos. O déficit cognitivo foi constatado em 53,1% da amostra. A prevalência do risco de violência foi de 54,7% e da violência de fato acontecida foi de 35,4%. A regressão logística apontou que uma pessoa idosa identificada como tendo risco para a violência tem a sua chance de ser classificada como candidata à vitimização da violência multiplicada por 0,255. Os sintomas depressivos multiplicam a chance de risco para vitimização por 0,180 e a desunião familiar em 0,260, o que constitui estas variáveis como fatores de risco (OR > 1) na amostra. Como fatores protetores foram identificados: maior escolaridade, possuir alguém a quem buscar apoio. O rastreamento do risco e da violência contra a pessoa idosa é uma ação possível de ser realizada no ambiente de prática da atenção básica e pode oferecer parâmetros para a identificação precoce da situação de risco, antecipando intervenções e prevenindo agravos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }