@PHDTHESIS{ 2014:310798583, title = {Pessoa idosa em lista de espera e residente em instituição de longa permanência :possíveis diferenças na qualidade de vida}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2736", abstract = "Introdução: Maior longevidade, mudanças no contexto familiar e falta de estruturação política para atender às especificidades da população idosa, proporcionam o aumento na demanda por instituições de longa permanência que passam a assistir, além da necessidade de moradia, os cuidados com a saúde. Ao comparar a qualidade de vida da população institucionalizada com a não institucionalizada, pesquisas apontam o efeito negativo dessas instituições na qualidade de vida da pessoa idosa. Objetivo: Avaliar possíveis diferenças na qualidade de vida da pessoa idosa em lista de espera, residente em instituição de longa permanência, e daquela que não está em lista de espera nem demonstra interesse em residir na instituição. Método: Estudo quantitativo, transversal, com três grupos - pessoas idosas em lista de espera para residir em instituição de longa permanência (espera), residentes em instituições de longa permanência (residente) e pessoas que não constam em lista de espera e não desejam residir em instituições de longa permanência (controle) da cidade de João Pessoa-PB. Foram estudados 50 respondentes de cada grupo, sendo realizada avaliação da qualidade de vida através dos instrumentos WHOQOL BREF e WHOQOL OLD. Resultados: Amostra predominantemente do sexo feminino 76%, com média de idade entre os grupos variando no máximo em 2,5 anos (p=0,2166) e os anos de estudo variando entre 6,3 no residente e 7,2 no controle (p=0,7002). Os motivos para a institucionalização mais citados foram: opção própria e falta de cuidador pelos grupos espera e residente, sendo que ficar sozinho por muito tempo também foi um importante motivo para o residente. Atividade religiosa (p=0,0140); de lazer (p<0,0001) e doméstica (p=0,0003) foram menos desenvolvidas pelo grupo espera. Não existiu diferença significativa na capacidade funcional entre os grupos (p=0,2019). Encontrou-se diferença significativa na avaliação da qualidade de vida em todos os domínios e questões do WHOQOL BREF entre os três grupos, com as médias do escore total de: 62,0±10,61, 44,1±13,63 e 68,8±7,07, respectivamente, para os grupos residente, espera e controle. Importantes diferenças também foram identificadas na avaliação do WHOQOL OLD. O escore total para o residente foi de 60,4±9,88; para o grupo espera de 48,5±12,15 e para o controle de 68,5±7,90 (p<0,0001). A única faceta em que não houve diferença estatística foi morte e morrer na comparação dos três grupos. Conclusão: Constatou-se evidente diferença na qualidade de vida existente entre os grupos residente, espera e controle, sendo que os escores do residente foram mais próximos ao do controle e o produzido pelo grupo espera foi invariavelmente inferior. Portanto, considera-se que a institucionalização não proporciona piora na qualidade de vida da pessoa idosa. A percepção dessa qualidade pode já estar comprometida quando se procura a institucionalização.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }