@PHDTHESIS{ 2014:1273362851, title = {Construção de um instrumento de avaliação prognóstica para idosos em unidade de terapia intensiva}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2733", abstract = "Introdução: com o aumento da expectativa de vida dos indivíduos no Brasil e no mundo, aumenta também o número de internações de idosos em unidades hospitalares e, consequentemente, em UTIs, sendo importante a identificação dos fatores de riscos que podem comprometer o idoso que se interna nestas unidades. Objetivo: construir um instrumento de avaliação prognóstica para idosos internados em unidade de terapia intensiva. Métodos: estudo de coorte, com coleta prospectiva, desenvolvido em quatro instituições hospitalares da rede pública de saúde do município de João Pessoa-Paraíba-Brasil, incluindo idosos com idade ≥ a 60 anos. A coleta de dados foi realizada entre dezembro de 2012 e junho de 2013, utilizando-se o instrumento construído a partir do estudo piloto e a escala de Katz. Para a análise dos dados utilizou-se o programa SPSS, o teste qui-quadrado de Pearson e a técnica de regressão de Poisson, que estima o risco relativo, mantendo-se no instrumento as variáveis com p ≤0,10 e com grande plausibilidade biológica. Elaborou-se a classificação de risco de óbito utilizando-se a análise dos quartis, confirmado pela curva ROC. O estudo foi aprovado pelo CEP-PUCRS, sob o número 186.415. Resultados: foram incluídos 205 idosos, com média de idade de 74,6 anos e mortalidade de 59%. Do total da amostra e de acordo com os escores, 16,6% dos idosos tinham risco baixo, 23,9% apresentaram risco moderado, 40% risco alto e 19,5% dos idosos, mostraram um risco muito alto. O valor preditivo positivo do instrumento foi de 77% e o negativo foi de 67,5%, com índice de concordância - C = 0,78. O ponto de corte do instrumento foi ≥ 9 pontos. A sensibilidade foi de 77,7% e a especificidade de 66,7%. Para os indivíduos que ficaram internados na UTI até 10 dias, a taxa de sobrevivência foi de 69,8%, caindo para 46,6%, 22,4% e 10,7%, para os que permanecem até 20, 40 e 50 dias, respectivamente. Conclusão: Os fatores de risco que se associaram à maior probabilidade de óbito em idosos internados em UTI foram: delirium anterior, presença de neoplasias, uso de drogas vasoativas, FC >100bat/min, glicemia <70mg/dl, faixa etária ≥80 anos, uso de máscara de Venturi ou de ventilação mecânica invasiva como suporte ventilatório, escala de coma de Glasgow, motivo de internação e tempo de permanência na UTI >6 dias. O instrumento construído pode ser útil na identificação de indivíduos idosos com fatores de risco que carecem de maiores cuidados, sendo, portanto, passível de ser aplicado nas UTIs.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }