@MASTERSTHESIS{ 2014:2009673658, title = {Prevalência de infecções por enteroparasitos na população de idosos residentes em instituições de longa permanência na região metropolitana de Porto Alegre e na serra do Rio Grande do Sul}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2721", abstract = "Introdução : Pouca ênfase tem sido dada aos problemas associados às infecções enteroparasitárias. Os idosos mais suscetíveis sofrem não só os efeitos sobre seu estado imunológico, como também no seu estado nutricional. É irrisória a existência de trabalhos publicados sobre o tema parasitoses no idoso, em nosso país. Objetivo : Descrever a prevalência de parasitos intestinais em idosos residentes nas Instituições de Longa Permanência (ILPIs) na Região Metropolitana de Porto Alegre (São Leopoldo e Novo Hamburgo) e Serra (Bento Gonçalves e Caxias do Sul) e em trabalhadores destas instituições. Métodos : Estudo transversal realizado em uma amostra de 200 idosos residentes em ILPIs na Região Metropolitana de Porto Alegre e na Serra do Rio Grande do Sul (RS). As fezes dos idosos foram avaliadas através do exame parasitológico de fezes (EPF). Foram avaliadas as condições e variáveis sociodemográficas, econômicas, hábitos de higiene, sintomatologia e inquérito coprológico dos idosos e trabalhadores através de um questionário. A análise estatística foi realizada pelo programa Statistical Package for the Social Sciences Versão 17.0. Os resultados foram expressos por frequências, média e desvio padrão, considerando significativo p < 0,05. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS, sob o número de protocolo 147.597. Resultados : Analisou-se 12 lares geriátricos, foram coletadas amostras de 145 (72,5%) mulheres e 55 (27,5%) homens, com média de idade de 79,4±9,5 anos. A prevalência de enteroparasitoses foi de 4,0%, onde 6 (75,0%) correspondiam a Endolimax nana e 2 (25,0%) Entamoeba coli. As ILPIs particulares apresentaram maior positividade (4,7%) do que as públicas (2,8%). Quanto aos hábitos alimentares, os idosos que ingeriam mais saladas, verduras e frutas tiveram uma prevalência maior (25,0%) em relação aos que tinham uma ingestão de todos os grupos alimentares e aos que ingeriram apenas carnes, pães e massas (p= 0,008). Quanto aos trabalhadores das ILPIs, 25 (96,2%), com média de idade de 37,3±10,0 anos. Verificou-se uma prevalência de 19,2%, onde 3 (60,0%) correspondiam a E. nana, 1 (20,0%) E. coli e 1(20,0%) biparasitismo. Conclusão : A prevalência de enteroparasitoses foi baixa tanto nos idosos, quanto nos trabalhadores. Os enteroparasitos encontrados foram não patogênicos, podendo estes resultados estar relacionados com as condições sócio-sanitárias dos ambientes encontrados nestas ILPIs. Houve prevalência de 6,1% de enteroparasitoses na Região Metropolitana de Porto Alegre e 2,0% na Região Serrana do RS, evidenciando as peculiares condições encontradas nestas regiões gaúchas, confirmando que as parasitoses apresentam variações de acordo com cada região.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }