@MASTERSTHESIS{ 2013:1416760705, title = {Adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso em idosos portadores de síndrome metabólica acompanhados na estratégia saúde da família}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2698", abstract = "INTRODUÇÃO : A Síndrome Metabólica (SM) apresenta uma prevalência elevada entre a população idosa. No seu manejo, estão incluídas medidas medicamentosas e não medicamentosas, como dieta e prática regular de exercício físico. Neste contexto, a adesão ao tratamento é essencial para o sucesso do tratamento. OBJETIVOS : Descrever a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso (ATM) e não medicamentoso em idosos portadores de síndrome metabólica, atendidos na Estratégia Saúde da Família (ESF) e sua associação com variáveis demográficas, socioculturais, econômicas e clínicas. MÉTODOS : Estudo transversal e observacional, realizado com 110 idosos com diagnóstico de SM pelo critério do NCEP-ATP III, participantes do Estudo Epidemiológico e Clínico dos Idosos Atendidos pela ESF do Município de Porto Alegre (EMISUS). Para avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso foi utilizada a Medida de Adesão ao Tratamento (MAT utilizado, como ponto de corte para determinação de adesão/não adesão ao tratamento, a mediana da MAT). Para avaliação da adesão à dieta e ao exercício físico, foi utilizado um questionário desenvolvido pelas autoras, com base nas recomendações da I Diretriz Brasileira de Síndrome Metabólica. O uso de cinco ou mais medicamentos por dia foi considerado polifarmácia. RESULTADOS : A média de idade da amostra foi 68,3±6,6 anos (61-90 anos). A maioria dos idosos eram mulheres (N= 74; 67,3%). A faixa etária mais frequente foi a de 60-69 anos (64,5%). Dos 110 idosos avaliados, 100 utilizam medicações diariamente (90,9%), com um número médio de 3,65±1,55. Entre o uso de anti-hipertensivos, hipoglicemiantes/insulina e antihipolipemiantes, o grupo dos anti-hipetensivos foi o mais frequentemente utilizados (87%). A pontuação média da MAT foi 5,5±0,4 e a mediana 5,5. Cinquenta e seis por cento dos idosos (IC 95%= 25-42,7%) foram considerados aderentes ao tratamento medicamentoso. Observou-se diferença estatisticamente significativa da ATM com sexo e risco cardiovascular (CV), sendo que as mulheres mostraram-se significativamente mais aderentes do que os homens e os indivíduos com baixo risco CV foram mais aderentes dos que 12 os de risco intermediário e alto. Não foi verificada associação com escolaridade, renda e polifarmácia. Receberam alguma orientação alimentar 82 idosos (74,5%), sendo considerados aderentes à dieta 33,9% deles (IC 95%= 25-42,7%). A redução do sal foi considerado o item da dieta com maior adesão (89,1%) e o item de menor adesão foi o dos alimentos integrais (59,7%). A falta de persistência foi o motivo para não adesão à dieta, mais frequentemente citado (38,9%). Em relação ao exercício físico, apenas 23,6% dos idosos (IC-15,7-31,5%) aderiam à prática. Problemas físicos como artrose e lombalgia foram apontados como os principais motivos para a não adesão (26,9%). Não foi observada diferença estatística significativa da adesão à dieta e ao exercício físico com as variáveis demográficas, socioculturais, econômicas e risco cardiovascular. CONCLUSÃO : Constatou-se que, em idosos portadores de síndrome metabólica, acompanhados pela ESF, a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso foi 56%, adesão à dieta 33,9% e adesão ao exercício físico 23,6%. Observou-se associação estatisticamente significativa da adesão ao tratamento medicamentoso com sexo e risco cardiovascular.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }