@MASTERSTHESIS{ 2013:693413821, title = {Estatuto do idoso: an?lise do conhecimento dos idosos atendidos pela estrat?gia sa?de da fam?lia}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2691", abstract = "Introdu??o: O processo de envelhecimento, um fen?meno multidimensional, frequentemente imp?e limita??es aos indiv?duos, contribuindo para sua maior vulnerabilidade. Com o aumento do n?mero de idosos na popula??o brasileira e a expectativa de aumento deste n?mero para os pr?ximos anos, fica estabelecido um cen?rio de preocupa??o no ?mbito do cuidado com estes indiv?duos vulner?veis, sendo que uma das problem?ticas diz respeito ? prote??o de seus direitos como pessoa idosa. Neste contexto, foi promulgado em 2003, o Estatuto do Idoso (EI), Lei n? 10.741, que disp?e sobre direitos protetivos ao idoso, por?m, al?m da exist?ncia de legisla??es, ? imprescind?vel que o idoso tenha conhecimento dos seus direitos, visto que pesquisas nesta tem?tica ainda s?o insipientes. OBJETIVOS: descrever o conhecimento de idosos atendidos pela Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF) sobre o Estatuto do Idoso. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal e observacional em que foram entrevistados 402 idosos, de 30 ESF do munic?pio de Porto Alegre-Brasil, part?cipes do projeto Multidimensional dos Idosos da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia de Porto Alegre. Os pesquisados responderam a um question?rio sobre seu conhecimento sobre o Estatuto do Idoso, composto de perguntas abertas e fechadas. Destaca-se, aqui, que o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da PUCRS (Parecer n? 11/05609) e que os idosos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido cujos dados foram analisados pelo SPSS 17.0, atrav?s de estat?stica descritiva e anal?tica (teste do qui-quadrado e exato de Fischer). Resultados: a maioria dos idosos entrevistados era do sexo feminino (64,2%), com baixa escolaridade (82,6% encontravam-se na faixa de analfabetos ou com ensino fundamental incompleto), e auferiu baixo rendimento (53,0% recebia at? um sal?rio m?nimo); a maior fonte de rendimento dos respondentes era aposentadoria (63,7%); a cor auto-relatada predominante foi a branca (65,9%) e o estado civil mais frequente foi o casado (40,3%), seguido dos vi?vos (29,6%). Em rela??o ao EI, a maioria dos idosos (71,9%) n?o o conhecia, dos que relataram conhecer o EI, apenas 33,8% j? haviam assistido a alguma palestra, sendo que 42,1% assistiram em hospitais e 39,4% em grupos para idosos. Os tr?s direitos cujos idosos pesquisados demonstraram ter mais conhecimento foram os relacionados ? liberdade (93,5%), ao de que nenhum idoso pode ser objeto de neglig?ncia, discrimina??o, viol?ncia, crueldade ou opress?o (90,0%) e aos direitos envolvendo os meios de transporte (85,8%); j? os direitos menos conhecidos, foram os relacionados ?s medidas de prote??o (94,3%), ao acesso ? justi?a (90,8%) e ao direito a alimentos (77,6%). Encontrou-se associa??o estatisticamente significativa do conhecimento do EI com escolaridade (P= 0,013) e n?o se observou associa??o com sexo e renda. CONCLUS?O: apesar do Estatuto do Idoso datar de 2003, a parcela de idosos que o desconhece ? grande e est? associada ? baixa escolaridade. Assim, faz-se necess?rio que haja a difus?o desse instrumento legal, pois n?o basta sua exist?ncia, se os resguardados dos direitos desconhecem seu conte?do.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }