@PHDTHESIS{ 2012:479091118, title = {Preven??o de quedas e fraturas na aten??o ? sa?de do idoso no Rio Grande do Sul, Brasil}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2675", abstract = "Quedas e fraturas em pessoas idosas representam um problema de sa?de p?blica relevante frente ao processo de longevidade da popula??o brasileira. Estas est?o associadas a elevados ?ndices de morbimortalidade, redu??o da capacidade funcional, aumento da fragiliza??o, de institucionaliza??o do idoso e ?bito precoce. A influ?ncia dos fatores ambientais no risco de quedas associa-se ao estado funcional e a mobilidade daquelas pessoas idosas com altera??es de equil?brio e marcha. Embora existam estudos cient?ficos no Brasil que indicam que h? associa??o das quedas e fraturas com o clima em idosos, no Rio Grande do Sul esta problem?tica ainda ? pouco estudada. Frente a esta realidade o presente estudo teve como objetivo geral investigar quedas e fraturas em pessoas idosas (60 anos e mais), residentes em munic?pios da regi?o metropolitana e da serra ga?cha do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Caracterizou-se por ser um estudo transversal, retrospectivo, descritivo-anal?tico, quantitativo, de idosos atendidos por queda no ano de 2010. Os dados foram coletados a partir dos 6.633 boletins de atendimentos de idosos de quatro Unidades de Urg?ncia e Emerg?ncia (UAUEH) do SUS do RS/Brasil. A amostra final foi de 6.556 idosos atendidos por queda, respeitando os crit?rios de inclus?o e exclus?o estabelecidos. Entre os idosos atendidos 4.664 (71%) eram mulheres e 1.892 (29%) com 26,8% dos atendimentos ocorrendo no inverno seguido do outono com 24,5%. Mais da metade dos atendimentos (57%) foram realizados nas unidades at? 6 horas ap?s a queda. O local da queda n?o foi relatado em 83% dos boletins. Entre os boletins com local relatado 42% das quedas no domic?lio e 58% fora do mesmo. Quedas em escada, ?nibus e cama foram os tr?s locais de risco mais relatados. Apenas 30% dos boletins continham registro dos sinais vitais, sendo a press?o arterial o mais verificado e registrado. O inverno foi a esta??o com a maior m?dia das press?es arteriais sist?lica e diast?lica. O grau de consci?ncia foi mencionado somente em 20,4% dos boletins. Essa percentagem foi um pouco maior em idosos com traumatismo cranioencef?lico, onde menos de 50% teve esse registro realizado. 31% das quedas tiveram fratura confirmada pela investiga??o radiol?gica, sendo 32% em mulheres e 28% em homens (p<0,0001). Idade das pessoas fraturadas foi significativamente maior do que as pessoas que n?o fraturaram. Fraturas dos membros superiores foram as mais registradas com 978 fraturas, seguidas das fraturas dos membros inferiores com 620 fraturas. A esta??o do ano com maior n?mero de fraturas confirmadas foi a do inverno onde foram observadas fraturas em 34% dos atendidos (p=0,0002). A esta??o do ano com menor percentual de fraturas foi a primavera com 28% das quedas. Idade sexo e inverno foram os fatores de risco significativos para as quedas. Uma pessoa um ano mais velha tem 2,2% mais chance de fraturar ao cair. As chances das mulheres fraturarem ao cair s?o 15% maiores do que os homens na mesma idade. Todas as outras esta??es do ano foram fatores protetores quando comparadas ao inverno. Quando comparados com os que caem no inverno, idosos que caem na primavera t?m 27% menos chance de fraturar ao cair (p<0,0001), sendo essa chance de 22% no ver?o (p=0,0011) e 8% no outono (p=0,2854). Conclu?mos que as quedas nos meses de inverno s?o mais frequentes e com maior gravidade. Sexo feminino e faixa et?ria mais elevada s?o mais vulner?veis a quedas e fraturas. Deparamo-nos com estruturas emergenciais utilizando rotinas de atendimento inadequadas aos idosos. Pouca import?ncia parece ter sido dada aos idosos que ca?ram no sentido de diagnosticar as poss?veis causas da queda. Os maiores desafios para a efetiva??o da preven??o de quedas e fraturas em idosos a ser enfrentados na pr?tica s?o: a capacita??o dos profissionais da rede de servi?os do SUS; a cria??o de programas e a??es de interven??o multifatoriais; a reorganiza??o dos servi?os e o aperfei?oamento cont?nuo e permanente das a??es de atendimento pela equipe multiprofissional, atuando de forma articulada e integrada, nos diferentes programas de interven??o multifatorial mais individualizada, ? condi??o imprescind?vel na preven??o de quedas e fraturas. Essa reorganiza??o ? essencial para a obten??o de dados completos e seguros sobre os atendimentos realizados nos idosos. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de novos estudos epidemiol?gicos e cl?nicos que possam esclarecer outras quest?es relacionadas ?s abordagens sobre os fatores de risco de quedas e fraturas. Essas abordagens incluiriam fatores comportamentais, extr?nsecos e intr?nsecos, interven??es multifatoriais, principalmente em ?mbito de aten??o b?sica e secund?ria do SUS.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }