@MASTERSTHESIS{ 2011:1240770799, title = {Hist?ria natural de Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) com ?nfase em sua biologia reprodutiva}, year = {2011}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/218", abstract = "O caboclinho-de-barriga-preta, Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) ? uma esp?cie end?mica do territ?rio brasileiro. Realiza movimentos migrat?rios, ocorrendo durante os meses de abril a setembro nos capinzais tropicais da regi?o central do pa?s, no bioma Cerrado; nos meses de novembro a mar?o ocorre nos campos de altitude na por??o mais ao sul do bioma Mata Atl?ntica, no sudeste de Santa Catarina (SC) e nordeste do Rio Grande do Sul (RS), onde se reproduz. Sua biologia e ecologia ? pobremente conhecida, apesar de ser uma esp?cie amea?ada de extin??o regional e nacionalmente. Nas temporadas reprodutivas de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, foi estudada sua hist?ria natural, com ?nfase em sua biologia reprodutiva. Foi realizada a procura e o monitoramento de ninhos da esp?cie em tr?s ?reas de campos ?midos/banhados na regi?o serrana do RS e SC. O macho demarca seu territ?rio em banhados ou campos ?midos, com uma ?rea de 0,27 ? 0.032 ha. O levantamento da composi??o flor?stica de 20 amostras de territ?rios com ninho e 20 amostras n?o-territ?rios (total de 800m2) foi realizado, contabilizando 97 esp?cies vegetais mais abundantes. Os territ?rios s?o escolhidos em fun??o da composi??o e estrutura da vegeta??o em por??es espec?ficas de habitat. Registros sobre a dieta resultaram na utiliza??o de sementes de 24 esp?cies vegetais consumidas por adultos e filhotes, pertencentes as fam?lias Poaceae, Cyperaceae e Juncaceae. Seu ninho tem um formato de um cesto baixo aberto, constru?do principalmente em pequenos arbustos com a predomin?ncia da esp?cie Ludwigia sericea (Onagraceae), e est?o fixados a uma altura de 31,5 ? 10,8 cm. Coloca dois ovos, raramente tr?s e tanto a constru??o do ninho como a incuba??o, s?o realizadas exclusivamente pelas f?meas. A constru??o dura 5,2 dias (min = 3; m?x = 8) e a incuba??o 12,7 (min = 12; m?x = 13). Os ninhegos saem do ninho em 9,6 dias (min = 8; m?x = 9). O macho come?a a participar mais diretamente do cuidado da prole a partir do quarto dia de vida dos ninhegos. O sucesso aparente dos ninhos representa 42,2%, a preda??o 42,5% e o abandono 15,3%. As estimativas de sucesso Mayfield e as estimativas decorrentes de hip?teses de modelos lineares generalizados (MARK) resultaram 21,42% e 23,57%, respectivamente, e a taxa de sobreviv?ncia di?ria foi de 0,939. Foram testadas seis hip?teses, sendo duas referentes a quest?es temporais e quatro relacionadas com aspectos da constru??o do ninho. As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ? medida que a esta??o reprodutiva avan?a e igualmente a medida que a idade do ninho avan?a. A planta mais utilizada como suporte do ninho, Ludwigia sericea, tamb?m influenciou negativamente nas taxas de sobreviv?ncia di?ria dos ninhos, assim como os ninhos fixados mais altos e constru?dos mais longe da borda do ambiente. Ninhos mais ocultos na vegeta??o (camuflados) apresentaram diminui??o no risco de preda??o, tendo suas taxas de sobreviv?ncia di?ria aumentadas", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia}, note = {Faculdade de Bioci?ncias} }