@PHDTHESIS{ 2014:166710322, title = {A voca??o memorial?stica de Isa?as Alves : variantes (auto)biogr?ficas}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2179", abstract = "A escrita memorial?stica de Isa?as Alves em Vida e obra do Bar?o de Macahubas (1942), Voca??o pedag?gica de Rui Barbosa (1959) e Matas do Sert?o de Baixo (1967), contribui decisivamente para a discuss?o de fronteiras estil?sticas e para analisar as ret?ricas narrativas por ele utilizadas, na condi??o de narrador memorioso, com o intuito de relacionar o relato memorial?stico e a escrita da hist?ria, observamos os detalhes impressionistas desse narrador exatamente na tentativa de compreender de que forma Isa?as Alves articula a sua produ??o narrativa, considerada memorial?stica, dialogando com diferentes formatos textuais - biografia, autobiografia e mem?ria - mas sempre priorizando a inscri??o de si. Este estudo investiu seus esfor?os no mapeando de fronteiras estil?sticas entre Literatura, Hist?ria Social, Mem?ria Social e Coletiva, presentes em textos, considerados h?bridos, revisitando a hist?ria, a teoria da literatura e conceitos empregados para g?neros como a (auto)biografia, a mem?ria e outras ci?ncias a fim de reconsiderar caminhos que assegurassem a afirma??o de que a presen?a do memorialismo em Isa?as Alves e suas variantes (auto/memo)biogr?ficas ajustam-se num di?logo interdisciplinar que, embora demonstre um vi?s saudosista, cantor de si, tamb?m assume compromisso com a historiografia, ao tempo em que firma um pacto consigo, o que sup?e um engajamento ?ntimo demarcado pela fun??o e pelo lugar do autor/narrador. Observa-se, aqui em Isa?as Alves um intelectual org?nico, considerado por alguns cr?ticos, como positivista, que desempenhou diversas fun??es p?blicas, sem ter alcan?ado a representatividade que outros tiveram, e que ele, muito acertadamente, julgava merecer, ao estabelecer rela??es importantes entre hist?ria e mem?ria mediante o relato biogr?fico e autobiogr?fico. Defendemos, portanto, a iniciativa de, primeiro, situar as obras aqui elencadas no contexto da literatura brasileira, retirando-lhes os inv?lucros de classifica??o postos por estudiosos, bem como rever o percurso de um intelectual esquecido ou silenciado, em virtude da escolha pol?tica por ele assumida, mas reconhecidamente um narrador memorialista que, mapeando suas impress?es sentimentais p?de rever o percurso hist?rico da educa??o, num tom que nos lembra o das narrativas ?picas, somados ? preocupa??o do autor em organizar arquivos, o que o eleva ? condi??o de guardi?o de suas e das mem?rias do Rec?ncavo Sul Baiano. Para estabelecermos o di?logo anal?tico convocamos te?ricos como: Philipe Lejeune (2008) Leonor Arfuch (2010), Francoise Dosse ( 2009), Diana Klinger (2012), Roland Barthes (1984), Luiz Costa Lima (1991) e Daniel P?caut (1990) dentre outros tamb?m convidados.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }