@MASTERSTHESIS{ 2014:1895251511, title = {Dative alternation : a syntacic and semantic phenomenon}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2162", abstract = "Entre os estudos a respeito da transitividade verbal, est? o estudo de verbos bitransitivos. Estes s?o os verbos que possuem dois argumentos internos, fato que gera questionamentos e desafios a respeito de sua estrutura sint?tica. Um de tais desafios est? relacionado ? varia??o em estrutura conhecida como Altern?ncia Dativa. Esta altern?ncia parece estar restrita a apenas algumas l?nguas; ela ocorre na l?ngua inglesa, mas, aparentemente, n?o ? encontrada em l?nguas rom?nicas, como o portugu?s. Existe, no entanto, uma mudan?a de significado que ? resultado desta altern?ncia nas l?nguas em que ? encontrada; em ingl?s, por exemplo, a estrutura conhecida como dativa (V NP PP) est? associada a um significado de movimento, enquanto a outra estrutura, conhecida como variante de duplo objeto, ou DOC (V NP NP), est? associada a um significado de posse. Este fato d? margem a perguntas a respeito de como as l?nguas que n?o apresentam a Altern?ncia Dativa expressam estes significados. Ao estudar a estrutura de verbos bitransitivos em portugu?s, em busca de uma resposta, ? poss?vel observar que existe uma altern?ncia em estrutura, que n?o segue os mesmos padr?es da Altern?ncia Dativa em ingl?s, j? que os argumentos internos em portugu?s podem alternar em ordem, mas o argumento recipiente n?o perde sua preposi??o; em um dialeto, no entanto, existe a possibilidade de uma ordem tal como V NP NP, por?m, sem um significado de posse, aparentemente causando apenas mudan?a de foco entre o tema e o recipiente. As estruturas dos verbos bitransitivos, tanto em portugu?s quanto em ingl?s, precisam de uma explica??o sint?tica, e duas teorias que podem ser usadas para formular essa explica??o s?o a teoria da Reg?ncia e Liga??o de Chomsky (GB), e a Head-driven Phrase Structure Grammar (HPSG), de Pollard e Sag. A primeira ? a teoria mais adotada e seguida dentro do modelo gerativista, enquanto a ?ltima tem desenvolvimento recente, baseando-se em um conceito ampliado do l?xico, como mais do que apenas uma lista de entradas. Contudo, ambas as teorias parecem n?o dar conta de explicar os verbos bitransitivos e as diferen?as sem?nticas geradas pela altern?ncia de suas estruturas sint?ticas. GB, defendendo uma estrutura de ramifica??es bin?rias, tem dificuldade em explicar como um verbo pode selecionar dois argumentos internos, sugerindo que os argumentos acusativo e dativo dos bitransitivos estabelecem diferentes rela??es com o verbo. HPSG, por outro lado, n?o se prende ao n?mero de argumentos, e defende que ambos dativo e acusativo s?o sisters na estrutura argumental.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }