@MASTERSTHESIS{ 2014:992071129, title = {O desempenho de bil?ngues e multil?ngues em tarefas de controle inibit?rio e compreens?o auditiva}, year = {2014}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2131", abstract = "A aprendizagem e o uso de duas ou mais l?nguas s?o experi?ncias capazes de impactar o funcionamento lingu?stico e cognitivo. Falantes bil?ngues e multil?ngues precisam selecionar a l?ngua a ser usada e, ao mesmo tempo, suprimir a interfer?ncia da l?ngua que n?o est? em uso durante a situa??o de comunica??o, devido ? coativa??o das l?nguas. Por esse motivo, tem sido constatado que bil?ngues/multil?ngues podem ter desempenho superior em compara??o a monol?ngues em tarefas com situa??es de interfer?ncia, principalmente quando h? est?mulos n?o lingu?sticos. Essas tarefas envolvem o controle inibit?rio e as fun??es executivas em geral. No caso de tarefas com est?mulos lingu?sticos, os estudos s?o mais escassos, e os resultados, menos consensuais. No ?mbito brasileiro, os efeitos positivos do bilinguismo n?o t?m sido sempre encontrados, sobretudo nos bil?ngues falantes da variedade da l?ngua alem? denominada Hunsr?ckisch. Por esse motivo, o objetivo geral deste estudo ? investigar o desempenho de participantes falantes de Hunsr?ckisch, bil?ngues e multil?ngues (falantes de alem?o padr?o com alto n?vel de profici?ncia), em compara??o com monol?ngues, em duas tarefas. A primeira ? uma tarefa n?o lingu?stica, a Attentional Network Task (ANT), e a segunda ? uma tarefa lingu?stica, a Tarefa de Compreens?o de Frases (TCF), na qual os participantes escutam frases can?nicas (voz ativa) e n?o can?nicas (voz passiva) em duas l?nguas com ou sem a interfer?ncia de outra frase. Cinquenta e nove participantes foram divididos em tr?s grupos: monol?ngues, bil?ngues e multil?ngues, compostos por adultos (m?dia de idade = 28,9 anos) residentes principalmente na cidade de S?o Jos? do Hort?ncio (RS). Os participantes preencheram um question?rio sobre aspectos lingu?sticos e cognitivos, realizaram uma tarefa de mem?ria de trabalho e as tarefas supracitadas. Analisamos as vari?veis dependentes tempo de resposta e acur?cia nas duas tarefas. Os resultados revelaram que na acur?cia da tarefa ANT n?o houve diferen?a significativa entre os grupos. A diferen?a ocorreu no tempo que levaram para responder: os multil?ngues foram mais r?pidos que os monol?ngues em todas as condi??es experimentais na ANT. Os bil?ngues tamb?m foram mais r?pidos que os monol?ngues, mas a diferen?a n?o foi sempre significativa. Na outra tarefa, a TCF, os monol?ngues tiveram, em geral, mais acur?cia. Todos os grupos foram mais acurados e r?pidos na compreens?o de frases can?nicas e sem interfer?ncia. N?o houve diferen?a entre os grupos nos tempos de resposta globais, ou seja, na totalidade dos resultados. Houve diferen?a significativa na compreens?o de frases n?o can?nicas entre multil?ngues e bil?ngues ao responderem sobre a frase em Hunsr?ckisch, com interfer?ncia em portugu?s. Os resultados mostram que os multil?ngues apresentaram uma vantagem sobre monol?ngues no processamento executivo com est?mulos n?o lingu?sticos. Eles parecem possuir uma habilidade mais desenvolvida em responder mais rapidamente na tarefa n?o lingu?stica, que envolve as fun??es executivas, e n?o necessariamente somente no controle inibit?rio. Na tarefa com est?mulos lingu?sticos, os resultados n?o foram t?o uniformes. Neste estudo, constatamos que, em contexto brasileiro de l?nguas minorit?rias, especialmente o multilinguismo pode proporcionar efeitos positivos na cogni??o, sobretudo nos tempos de resposta globais.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }