@PHDTHESIS{ 2013:122608002, title = {Taxa de elocu??o e de articula??o em corpus forense do portugu?s brasileiro}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2115", abstract = "Este estudo tem por tema a taxa de elocu??o (TE) e de articula??o (TA) em fala espont?nea do portugu?s brasileiro (PB), angariada em grava??o desavisada (intercepta??es telef?nicas judicialmente autorizadas, realizadas sem a ci?ncia dos locutores) e avisada (entrevista semidirigida sabida e consentida), contraponto situacional comumente encontrado em Fon?tica Forense, especificamente na per?cia de Compara??o de Locutor (CL). Objetivou-se atrav?s dele estabelecer o potencial individualizante da TE e da TA, visando ? incorpora??o das taxas temporais ao conjunto de par?metros t?cnico-comparativos utilizados na per?cia de CL, assim como verificar a rela??o existente entre tais taxas e as vari?veis independentes idade, sexo, escolaridade, gap temporal (entre as grava??es desavisada e avisada), tipo de grava??o e tamanho do intervalo de fala. Investigou-se a TE e a TA na fala de sete sujeitos (cinco do sexo masculino e dois do sexo feminino), estabelecidos no Rio Grande do Sul (Brasil), com o PB como l?ngua materna e dialetos indefinidos devido ? ocasional(is) aprisionamento(s). Os sujeitos integram o banco de dados do Instituto Geral de Per?cias (IGP), ?rg?o da Secretaria de Seguran?a P?blica (SSP) do referido estado, nele figurando como alvo da per?cia de CL, com resultado positivo para o confronto de perfil de voz e fala ent?o efetuado. Mensurou-se os tempos de fala global e localmente, analisando-se 539 turnos de fala e 748 intervalos interpausais, considerados no c?lculo, respectivamente, das TEs e das TAs.Os resultados apontam a exist?ncia de diferen?a n?o significativa entre os tipos de taxa (mostrando-se a TA menos vari?vel do que a TE, especialmente na mensura??o local), mas diferen?a significativa entre as formas de mensura??o na TE. Quanto ao potencial individualizante das taxas, somente na TA a variabilidade intersujeitos foi superior ? intrassujeito, obtendo-se, nesse caso, um coeficiente de correla??o intraclasse indicativo de satisfat?rio poder discriminat?rio de falante. A an?lise da variabilidade por sexo e por tipo de grava??o apontou como significativo somente o tipo de grava??o na TE. Observou-se que os sujeitos de ambos os sexos tendem a diminuir as taxas quando t?m ci?ncia da grava??o (diminui??o maior no sexo masculino) e que na fala casual (grava??o desavisada) s?o prevalentemente os homens os falantes com as maiores taxas. Encontrou-se diferen?a significativa entre os fatores da vari?vel tipo de grava??o na TE e correla??o significativa entre a TE e a vari?vel tamanho do intervalo de fala e entre a TA e a vari?vel gap temporal. Considerando-se as 1.287 taxas locais, s?o significativos preditores do aumento da TE e da TA o fator masculino da vari?vel sexo e o avan?o na escolaridade e no gap temporal, enquanto que significativos preditores da diminui??o da TE e da TA o avan?o na idade e a ci?ncia de grava??o.Conclui-se pela indica??o da incorpora??o da TA local m?dia ao rol de par?metros t?cnico-comparativos utilizados na per?cia de CL, resguardada a m?xima contemporaneidade entre as grava??es confrontadas, e pela necessidade de ado??o de provid?ncias que visem minimizar o impacto da ci?ncia da grava??o e de diferen?as decorrentes tanto do estilo de fala pr?prio a cada um dos tipos de grava??o quanto de eventuais incrementos na escolariza??o, ocorridos no gap temporal existente entre os ?udios do cotejo", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }