@MASTERSTHESIS{ 2012:1308871717, title = {Bilinguismo e interpretação simultânea: uma análise cognitiva do processamento da memória de trabalho e da fluência verbal}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2034", abstract = "A presente pesquisa, que se apresenta na forma de um estudo comparativo, tem por objetivo sondar a Fluência Verbal (FV) e as diferenças na capacidade de processamento da Memória de Trabalho (MT) entre um indivíduo bilíngue, um intérprete simultâneo e um monolíngue. A literatura acerca do bilinguismo propõe que haja desvantagem bilíngue em testes de FV (BIALYSTOK, 2001, 2005, 2009) e, em geral, similaridade entre bilíngues e monolíngues no desempenho em testes que mensuram o processamento da MT (NAMAZI; THORDARDOTTIR, 2010), embora não haja consenso sobre isso (WODNIECKA et al., 2010). Todavia, quase não há estudos que investiguem o processamento desses quesitos em intérpretes simultâneos como um grupo de bilíngues à parte. No entanto, considera-se, nessa pesquisa, que eles o sejam, uma vez que a natureza de sua atividade exige não apenas o conhecimento proficiente de duas línguas, mas uma relação complexa e imbricada entre elas, que advém de uma competência interpretativa. Pressupõe-se que o intérprete simultâneo lide com muitas informações durante a interpretação de conferências e que, por isso, tenha uma capacidade de processamento da MT superior à de bilíngues e monolíngues. Acredita-se também que o acesso lexical de tal profissional não pode ser prejudicado devido ao bilinguismo, mas sim que ele apresente escores em testes de FV semelhantes a monolíngues, já que é uma condição sine qua non do êxito de seu trabalho. Com o intuito de verificar essas suposições, foram utilizados testes de MT verbal (Span Auditivo de Palavras em Sentenças e N-back Auditivo) e de FV (Evocação lexical livre, com critério semântico e com critério fonológico-ortográfico). A escolha dos mesmos respeitou critérios de idade, sexo, tempo de estudo formal, fluência e frequência de uso da L1 (português) e da L2 (inglês). Os resultados obtidos apontam para um desempenho semelhante entre o participante intérprete e o monolíngue nos testes de FV, com um escore z menor para o bilíngue. Essa semelhança, no entanto, não foi observada nos testes de MT.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Faculdade de Letras} }