@MASTERSTHESIS{ 2013:2146679036, title = {Transplante de células mononucleares da medula óssea modulam a expressão de fatores tróficos em modelo animal de epilepsia crônica induzida por pilocarpina}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1723", abstract = "A epilepsia atinge cerca de 1% da população mundial, sendo que aproximadamente 30% desses pacientes não respondem ao tratamento medicamentoso. Por sua vez, as células-tronco têm sido consideradas uma esperança de tratamento da epilepsia, visto que têm grande capacidade de proliferação, diferenciação e produção de fatores, podendo ativar mecanismos de restauração endógena no cérebro lesado. Sabendo-se que a administração de células mononucleares da medula óssea (CMMO) apresenta potencial terapêutico em um modelo experimental de epilepsia, o objetivo deste estudo é investigar se o transplante das CMMO em ratos com epilepsia crônica modula a expressão de fatores tróficos. Com o intuito de melhor compreender os mecanismos de ação das células transplantas foi realizada a detecção da expressão de fatores tróficos como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), fator de crescimento neural (NGF), fator de crescimento transformador R1 (TGF-R1) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) em diferentes períodos após transplante das CMMO nos hipocampos dos grupos experimentais através da técnica de ELISA. A pilocarpina (PILO) foi administrada nos animais (320 mg/kg i.p.,) para indução do modelo de epilepsia crônica. As crises comportamentais foram classificadas de acordo com a escala de Racine e a duração do SE foi controlada com diazepam (10 mg/kg, i.p., 90 minutos). Após 22 dias, o total dos animais foi dividido em grupos: Controle, Pilo e Pilo+CMMO avaliados nos tempos de 3, 7 e 14 dias após o transplante. Os grupos CMMO receberam transplante de células da camada mononuclear da medula óssea, obtidas de camundongos EGFP C57BL/6, via veia caudal (1x107 células, 100L). Os animais controle receberam solução salina nas mesmas condições do grupo transplantado. Os animais tratados com pilocarpina foram vídeo-monitorados durante sete dias pré-transplante para observação de crises espontâneas recorrentes (CERs). Nossos resultados mostraram que houve alteração da expressão proteica de BDNF, GDNF, NGF, TGF-R1 e VEGF nos hipocampos dos animais epilépticos tratados com as CMMO em relação aos animais epilépticos não tratados e controle, havendo variações da expressão de cada fator em diferentes tempos após o transplante. A expressão dos fatores BDNF, GDNF, NGF e VEGF mostrou-se elevada e do TGF-R1 reduzida após o transplante das CMMO em relação aos animais epilépticos não tratados. Porém, não houve diferença na expressão destes fatores nos animais epilépticos não tratados em relação aos animais controle, exceto o TGF-R1, o qual se mostrou elevado no grupo de animais epilépticos não tratados em relação aos animais controle. Os resultados deste estudo fornecem dados adicionais sobre o benefício do potencial das CMMO, bem como fornecer uma visão sobre o mecanismo pelo qual as CMMO favorecem a recuperação funcional em ratos epilépticos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Faculdade de Medicina} }