@PHDTHESIS{ 2012:1044047795, title = {Potencial terap?utico das c?lulas mononucleares da medula ?ssea em um modelo experimental de esclerose lateral amiotr?fica}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1709", abstract = "A esclerose lateral amiotr?fica (ELA) ? uma doen?a neurodegenerativa caracterizada por uma perda seletiva de neur?nios motores na medula espinhal, tronco encef?lico e c?rtex motor. A perda de motoneur?nios d? in?cio a uma paralisia progressiva, levando o paciente a ?bito em 2 a 5 anos. O tratamento se baseia principalmente em medidas sintom?ticas e a terapia farmacol?gica existente n?o ? curativa. Assim, ? de m?xima import?ncia o desenvolvimento de novas estrat?gias terap?uticas. Como alternativa, existe a perspectiva do uso de c?lulas-tronco para substituir neur?nios em degenera??o, ou impedir/retardar o processo de morte neuronal. O objetivo deste estudo foi verificar se as c?lulas mononucleares da medula ?ssea (CMMO) apresentam potencial terap?utico em camundongos transg?nicos que superexpressam SOD1G93A. Estes animais apresentam caracter?sticas fisiopatol?gicas e fenot?picas que se assemelham ? ELA. Aos 70 dias (pr?-sintom?tico) ou 110 dias (sintom?tico) de vida os animais receberam 107 CMMO pela veia da cauda. Camundongos C57BL/6-EGFP ou SOD1G93A foram utilizados como doadores. Animais controle receberam solu??o salina. Para determinar a idade em que os animais passam a apresentar sintomas da doen?a e diferen?as na progress?o, foram utilizados o teste motor do Rotarod, eletroneuromiografia e o peso corporal dos animais. A sobrevida dos animais tamb?m foi analisada. Ap?s a eutan?sia foram coletadas amostras para avalia??o da migra??o celular por PCR. Grupos adicionais de animais foram tratados conforme previamente descrito e eutanasiados aos 120 dias de vida para avalia??o histol?gica e ensaio do cometa alcalino. Nossos resultados indicam que o transplante intravenoso de EGFPCMMO aumenta a sobrevida de animais tratados aos 70 ou aos 110 dias de vida. Quando a interven??o ? feita no per?odo pr?-sintom?tico, o aumento da sobrevida ? acompanhado de preserva??o da fun??o motora e de motoneur?nios do corno ventral da medula espinhal. Entretanto, quando as c?lulas transplantadas s?o mSOD1CMMO, o efeito observado nos mesmos par?metros ? apenas intermedi?rio. Al?m disso, quando o transplante ocorre no per?odo sintom?tico, somente as EGFPCMMO promovem aumento na sobrevida, embora discreto. A perda de fun??o motora e a progress?o n?o se modificam. Finalmente, embora as c?lulas tenham sido administradas sistemicamente, migram para a medula espinhal, onde foram identificados fragmentos de seu DNA. N?o foram identificadas diferen?as entre os grupos na avalia??o por eletroneuromiografia, nem da integridade de do DNA avaliada pelo ensaio do cometa alcalino. Nossos resultados at? o momento sugerem que a fra??o mononuclear da medula ?ssea tem potencial terap?utico no tratamento da ELA, uma vez que verificamos melhora de desempenho motor e aumento de sobrevida em animais submetidos ao transplante. Apesar disso, os desfechos s?o mais favor?veis quando o tratamento ? precoce e as c?lulas n?o expressam a muta??o da SOD1 desencadeadora da ELA. Assim, nossos dados representam avan?o na disponibiliza??o do tratamento com c?lulas-tronco para pacientes com ELA, mas quest?es relacionadas ao per?odo de interven??o e fonte das c?lulas devem ser cuidadosamente avaliadas.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de}, note = {Faculdade de Medicina} }