@MASTERSTHESIS{ 2012:1555415207, title = {S?ndrome da encefalopatia revers?vel posterior: aspectos cl?nicos, imagenol?gicos e experimentais}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1684", abstract = "INTRODU??O : A S?ndrome Encefalopatia Revers?vel Posterior (Posterior Reversible Encephalopathy Syndrome PRES) ? uma entidade clinico-radiol?gica caracterizada por cefal?ia, altera??o do n?vel de consci?ncia, crises convulsivas e altera??o visual e est? associado a um edema provavelmente vasog?nico na subst?ncia branca encef?lica, predominantemente afetando os lobos occipitais e parietais. A fisiopatogenia do PRES permanece desconhecida e n?o existe um modelo experimental de tal dist?rbio. OBJETIVOS : O objetivo desse trabalho ? avaliar apresenta??o cl?nica juntamente com os exames de neuroimagem realizados por pacientes com S?ndrome da Encefalopatia Revers?vel Posterior no Hospital S?o Lucas-PUCRS e baseado nos achados cl?nicos desenvolver um modelo translacional que mimetize essa s?ndrome em ratos Wistar. M?TODOS : Foram revisados os prontu?rio juntamente com os exames de neuroimagem e laboratoriais de 25 pacientes portadores da s?ndrome da encefalopatia revers?vel posterior, os quais foram atendidos no Hospital S?o Lucas-PUCRS no per?odo de 15 de mar?o de 2007 ? 15 de setembro de 2011. A partir das caracter?sticas cl?nicas e de neuroimagem analisadas nesta pesquisa desenvolvemos modelo experimental de PRES com o uso de ratas Wistar gestantes, as quais foram submetidas ? redu??o da press?o de perfus?o uterina (RUPP do ingl?s Reduction of Uterine Pressure Perfusion), medida de press?o arterial invasiva e estudo anatomopatol?gico dos enc?falos dos animais, ap?s infus?o venosa de azul de Evans para avalia??o da permeabilidade da barreira hemato-encef?lica. RESULTADOS : Dos 25 pacientes com PRES analisados com idade m?dia de 27,84 anos (variando de 2 anos a 74 anos), 4 eram homens e 21 mulheres. As causas e/ou desencadeadores mais comumente encontrados foram de origem obst?tricas em 11 casos (44%). O sintoma mais freq?entemente referido foi cefal?ia em 18 pacientes (72%). A topografia mais comumente acometida pelo edema gerado pelo PRES foi occipital em 23 pacientes (92%). O valor da press?o arterial sist?lica m?xima em m?dia foi de 176 mmHg e a press?o arterial diast?lica m?xima em m?dia foi de 95,2 mmHg. Os animais submetidos ao modelo experimental proposto atrav?s do procedimento RUPP para mimetizar o PRES apresentaram altera??es de permeabilidade da barreira hematoencef?lica e eleva??o da press?o arterial quando comparado aos animais controles. CONCLUS?O : Na nossa casu?stica o PRES foi nitidamente predominante em mulheres, os fatores desencadeantes/causais mais frequentes foram os de origem obst?trica, predominando a cefaleia como sintoma; os exames de neuro-imagem confirmaram o predom?nio posterior das altera??es estruturais e sugerem serem decorrentes de edema vasog?nico com quebra da barreira hematoencef?lica. O modelo experimental em ratos Wistar foi desenvolvido baseado nestas observa??es cl?nicas motivo pelo qual utilizamos ratas gestante submetidas a redu??o da press?o de perfus?o uterina. Identificamos nestes animais a quebra da barreira hematoencef?lica corroborando para o estabelecimento do modelo experimental do PRES, o qual pensamos que possa ser de fundamental import?ncia para estudos posteriores que permitam uma melhor compreens?o desta s?ndrome.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de}, note = {Faculdade de Medicina} }