@MASTERSTHESIS{ 2008:164435648, title = {Atividades de vôo e representatividade de sexos e castas em favos de melipona bicolor schencki gribodo, 1893 (apidae; meliponini) em ambiente natural, no sul do Brasil : uma abordagem sazonal}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/147", abstract = "Melipona bicolor schencki ocorre no Sul e em regiões de altitude elevada no Sudeste do Brasil. É considerada vulnerável a extinção no Rio Grande do Sul onde há carência de estudos sobre a sua ecologia. Cinco colônias poligínicas de M. b. schencki, mantidas no CPCN Pró-Mata, em São Francisco de Paula, RS, foram estudadas sazonalmente, durante o período de novembro/2006 a outubro/2007, quanto as atividades de vôo e a produção de favos e células de cria. Mensalmente analisou-se um favo maduro por colônia, verificando-se a proporção e distribuição espacial de sexos e castas dos indivíduos. Amostrou-se o ingresso de pólen, néctar/água e resina/barro e analisou-se a influência do horário, temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, luminosidade e velocidade do vento sobre o vôo. Os vôos foram mais intensos na primavera (2100) e verão (2333), tendo-se reduzido no outono (612) e inverno (1104). Considerando-se os materiais transportados pelas abelhas, o ingresso de néctar/água foi proporcionalmente maior, seguido de pólen e de materiais de construção. Esta situação ocorreu similarmente nas quatro estações do ano, porém com variações de intensidade. A amplitude diária de vôo foi de 14 horas na primavera, reduzindo-se progressivamente nas demais estações. A análise conjunta dos fatores meteorológicos indicou uma influência de 40,2% sobre as atividades de vôo das abelhas. Este resultado sugere que outros fatores, não mensurados neste estudo, exercem forte influência sobre a intensidade de coleta de recursos. Quanto à avaliação da cria, na primavera e verão os favos apresentaram maior número de células, embora o número de favos tenha permanecido sem variação significativa nas quatro estações. Operárias (79,7%), rainhas (15,6%) e machos (4,7%) foram produzidos em todos os meses avaliados. A análise da distribuição espacial indicou não haver predominância de determinado sexo ou casta em áreas específicas dos favos, diferentemente de outras espécies do gênero.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zoologia}, note = {Faculdade de Biociências} }