@MASTERSTHESIS{ 2013:1246733028, title = {Avaliação da postura e distribuição da pressão plantar e os efeitos da orientação para o exercício em crianças e adolescentes com fibrose cística}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1420", abstract = "Objetivos : Avaliar as possíveis alterações posturais e a distribuição das pressões plantares em pacientes com FC. Além disso, buscou-se avaliar os efeitos de um programa de orientações para a prática de exercício físico em crianças e adolescentes com FC. Método : Este estudo foi dividido em duas fases, sendo realizado em um centro de FC com criança e adolescentes entre sete e 20 anos. A primeira fase constitui um estudo de corte transversal, em que indivíduos saudáveis foram selecionados com objetivo de obter um padrão de normalidade para avaliação postural e baropodometria visando à comparação com pacientes com FC. Na segunda fase, foi realizado um ensaio clinico controlado e randomizado, de orientações para o exercício físico a partir dos resultados obtidos na fase I. Os pacientes foram alocados em dois grupos, sendo 17 no grupo controle (G1) e 17 no grupo intervenção (G2). A intervenção utilizada foi um manual de orientações com exercícios físicos aeróbicos e alongamentos. Para análise de dados utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov e o teste t de student . O tamanho de efeito (TE) foi calculado utilizando-se a ferramenta Effect Size Calculator, considerando-se nível de significância de 5%. Resultados : Na fase I foram incluídas 34 crianças e adolescentes com FC, média de idade de 12,6±2,9 anos, sendo 20 pacientes (58,8%) do sexo masculino. Para o pareamento, foram incluídas 34 crianças saudáveis, com média de idade de 12,8±3,3. Como esperado, não houve diferença significativa entre os grupos quanto à caracterização da amostra. Crianças com FC apresentaram maiores desvios posturais em comparação com crianças saudáveis. Foram observadas diferenças significativas quanto ao alinhamento da cabeça (p=0,001), cintura escapular (p=0,015) e pelve (p=0,001), assim como aumento da lordose cervical (p=0,001) e distância latero-lateral do tórax ( p=0,002). Crianças com FC também apresentaram maiores graus de cifose torácica, embora essa diferença não tenha sido significativa (p=0,068). Os resultados da baropodometria não demonstraram diferenças estatisticamente significativas. Na fase II (n= 34), não houve diferenças na avaliação inicial entre os grupos intervenção e controle. Por outro lado, os resultados demonstram que a intervenção provocou uma diminuição na lordose cervical (p=0,0003; TE=1,41), na cifose torácica (p=0,01; TE=0,89), na lordose lombar (p=0,05; TE=0,71), na distância lateral do tórax (p=0,01; TE=0,91) e na protusão abdominal (p=0,04; TE=0,75). Na avaliação baropodométrica, houve diferença significativa na pressão média (p=0,001; TE=1,25) e na área de contato (p=0,01; TE=1,02). Conclusão : Crianças e adolescentes com FC apresentam alterações posturais quando comparados com indivíduos saudáveis. Além disso, o estudo demonstrou que a orientação para a prática de exercícios contribui para a melhora da postura em crianças e adolescentes com FC, evitando a progressão de algumas desordens posturais.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }