@MASTERSTHESIS{ 2008:128292340, title = {Atitudes médicas nas últimas 48 horas de vida de pacientes adultos internados em três unidades de tratamento intensivo no sul do Brasil}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1305", abstract = "Objetivos: analisar as atitudes médicas nas últimas 48 horas de vidas de pacientes adultos que morrem em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), as decisões de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP) e de Limitação do Suporte de Vida (LSV), os fatores determinantes, seus responsáveis e registros, o diagnóstico de ME e a conduta para os não doadores. Métodos: estudo observacional retrospectivo com análise dos prontuários médicos de três UTI de Porto Alegre (Brasil), de 2004 e 2005. Intensivistas foram treinados para preencher o protocolo e registrar os dados demográficos e todo o tratamento médico oferecido nas ultimas 48 horas de vida. Foram analisados dados gerais de cada paciente (idade, sexo, tempo de internação hospitalar e de UTI), do diagnóstico principal (motivo da internação hospitalar e em UTI, disfunções orgânicas das últimas 48 horas de vida, causas dos óbitos, diagnóstico de morte encefálica e doações) e das condutas (RCP ou LSV). A participação dos familiares e dos médicos e seus registros foram criteriosamente estudados. Resultados: 710 mortes identificadas, com perda de 10,5%. 636 óbitos analisados, 87 foram submetidos a RCP (14,0%): mais jovens, menor tempo de internação hospitalar e em UTI (p< 0,001), quando comparados aos 538 pacientes submetidos a LSV (86%). Desses, 75% tiveram ONR, com tratamento pleno até a morte. 67% dos prontuários sem registros dessas decisões. A ME é rara (11/636), os não doadores são mantidos com ventilação e vasopressores até a PCR. Apenas 25% das famílias partilhou dessas decisões com a equipe médica. Conclusões: A LSV é pratica dominante em UTI, com escassos registros, sendo a ONR sua forma mais comum, com tratamento pleno mantido até a morte. A ME e as doações são raras, os não doadores são mantidos com vasopressores e ventilação até a PCR. Três de cada quatro famílias não participam dessas decisões.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }