@MASTERSTHESIS{ 2024:1151775088, title = {Impacto da idade nos desfechos precoces da cirurgia de revasculariza??o mioc?rdica}, year = {2024}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11557", abstract = "Fundamento: A Cirurgia de Revasculariza??o do Mioc?rdio (CRM) ? uma das principais op??es de tratamento da Doen?a Arterial Coronariana (DAC), mas alguns estudos divergem que a idade avan?ada seria um fator de risco isolado para desfechos desfavor?veis nessas cirurgias. Objetivos: Avaliar o impacto da idade nos principais desfechos p?s-operat?rios de Cirurgia de Revasculariza??o do Mioc?rdio (CRM), quanto aos fatores de risco associados ao ?bito, ? mortalidade hospitalar e ?s complica??es p?s-operat?rias. M?todos: Estudo observacional de coorte retrospectivo realizado no Hospital S?o Lucas da PUCRS. Inclu?mos os pacientes submetidos ? CRM isolada, de janeiro de 1996 a janeiro de 2023. Os pacientes foram divididos em tr?s grupos de acordo com as faixas et?rias de interesse geri?trico: grupo 1: 18- 59 anos; grupo 2: 60-79 anos; e grupo 3: 80 anos ou mais. Foi analisado o perfil dos pacientes quanto ?s caracter?sticas pr?-operat?rias e vari?veis t?cnicas cir?rgicas. As vari?veis estudadas incluem complica??es cl?nicas, necessidade de reopera??o, mediastinite, tempo de perman?ncia em unidade de terapia intensiva (UTI) e tempo de interna??o hospitalar. Resultados: Dos 5.327 pacientes submetidos ? CRM, 3.135 participantes eram do grupo 2 (58,85%). Os participantes do grupo 1 apresentaram maior frequ?ncia de tabagismo (42,5% p<0,001), IC NYHA classe 1 (68,5% p<0,001) e cirurgia card?aca pr?via (2,7% p=0,566). O grupo 2 apresentou maior frequ?ncia de diabetes (36,7% p<0,001), hipertens?o (78,6% p<0,001), AVC pr?vio (8,6% p=0,001), classe 1 de angina (6,4%) e assintom?ticos (21,5% p=0,023) e menor m?dia de fra??o de eje??o (53,97 ? 14,84 p=0,353). O grupo 3 apresentou maior frequ?ncia de IRC (26,3% p<0,001), fibrila??o atrial (9,4% p<0,001), dislipidemia (28,1% p=0,596), classes II (21,5%), III (17,1%), IV(7%) da IC NYHA (p<0,001), classe 3 de angina (25% p=0,023), e maior fra??o de eje??o com m?dia de 55,77 ? 14,46% p=0,353). O percentual de uso de art?ria mam?ria foi maior no grupo 1 (79,5%). O n?mero de safenas (2,5 ? 1; p<0,001), o tempo de CEC (92,79 ? 34,73; p<0,001) e de pin?amento a?rtico (56,08 ? 26,01; p=0,012) foi maior no grupo 3. Mediastinite foi mais prevalente no grupo 2 (3,1%). As porcentagens de IAM (14,4%; p=0,856), AVC (7,5%; p<0,001), reinterven??o (8,1%; p<0,001). Tempo de UTI (6,91? 8,66; p<0,001), tempo de interna??o (21,96 ? 12,5; p<0,001) foram maiores no grupo 3. Encontrou-se equipara??o da mortalidade em rela??o ao local do ?bito e as taxas de ?bito n?o diferiram estatisticamente entre as faixas et?rias (p=0,670). Conclus?o: As taxas de ?bito n?o foram diferentes entre os tr?s grupos. Os idosos longevos mostraram maior incid?ncia de comorbidades como IRC e FA. Foi identificado uma maior propor??o de complica??es p?s-operat?rias neste grupo, como AVC, necessidade de reinterven??o cir?rgica, al?m de um tempo de perman?ncia mais longo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e no hospital.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }