@MASTERSTHESIS{ 2024:1641833883, title = {Avaliação da utilização do bagaço de malte cervejeiro como carga em espuma de poliuretano}, year = {2024}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11298", abstract = "Os resíduos agroindustriais, como os da industrialização de alimentos, são abundantes e prejudicam o ecossistema se descartados incorretamente devido ao alto teor de matéria orgânica. A indústria cervejeira na União Europeia, por exemplo, gera cerca de 3,4 milhões de toneladas de resíduos anuais, dos quais 85% são bagaço de malte (BSG). No Brasil, o BSG somou 2,8 milhões de toneladas em 2018. Recentemente, cresceu o interesse em usar materiais lignocelulósicos, como o BSG, em compósitos poliméricos devido às suas propriedades de baixo custo, leveza, resistência, além de serem biodegradáveis e não poluentes. Especificamente, sua incorporação em espumas de poliuretano (PU) é atraente pelas propriedades vantajosas do PU, incluindo boa adesão, custo acessível e rápida polimerização. Este estudo avalia o uso do BSG como carga em espumas de PU, caracterizando o BSG, sintetizando espumas de PU com diferentes quantidades de BSG e analisando suas propriedades, como densidade aparente, absorção de água, decomposição térmica e composição química. A caracterização do BSG incluiu a determinação de umidade, proteínas, extrativos, fibras brutas e cinzas. As espumas de PU foram examinadas através de FTIR, MEV, TGA e DSC para avaliar estrutura, morfologia e propriedades térmicas, além da densidade aparente e absorção de água. O BSG apresentou alta concentração de fibras brutas, ultrapassando 75%, e estabilidade térmica até cerca de 200°C, indicando sua viabilidade como reforço estrutural em compósitos poliméricos. A análise por FTIR mostrou que a adição de BSG às espumas de PU não alterou significativamente a estrutura química do material. A MEV indicou que essa adição reduziu o tamanho das células das espumas de PU e aumentou o número de células rompidas. Observou-se também um aumento na densidade aparente e na absorção de água, proporcionais à quantidade de BSG incorporado à espuma. Estudos térmicos realizados por TGA e DSC mostraram que a inclusão do BSG não alterou significativamente a estabilidade térmica ou o comportamento das espumas de PU com o aumento da temperatura", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais}, note = {Escola Politécnica} }