@PHDTHESIS{ 2012:2128626981, title = {Influ?ncia de desordens metab?licas no desenvolvimento de les?es periapicais em ratos : efeito da terapia antioxidante}, year = {2012}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1191", abstract = "O objetivo deste estudo foi avaliar a influ?ncia de dois modelos de desordens metab?licas, cardiomiopatia e diabetes do tipo 2, no desenvolvimento de les?es periapicais em ratos, bem como, analisar o poss?vel benef?cio do tratamento com o composto antioxidante, tempol, nestes modelos. Inicialmente, para avaliar o efeito do tempol em les?es periapicais de ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, foram utilizados 40 ratos divididos em quatro grupos: (1) ratos tratados com solu??o salina (10 ml/kg, durante 21 dias ap?s a indu??o da les?o periapical) por via oral; (2) ratos tratados com tempol (30 e 50 mg/kg, durante 21 dias ap?s a indu??o da les?o periapical) por via oral; (3) ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, tratados com solu??o salina por via oral (10 ml/kg), e, (4) ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, tratados com tempol (30 e 50 mg/kg, a partir do terceiro dia de tratamento com doxorrubicina, at? 21dias ap?s a indu??o da les?o periapical). O peso corporal foi registrado durante todo o per?odo experimental. As les?es periapicais foram induzidas no primeiro molar inferior direito.Ap?s 21 dias de indu??o de periodontite apical, os animais foram eutanasiados e as mand?bulas foram removidas para realiza??o das radiografias e an?lise histol?gica. Amostras do f?gado e do cora??o foram retiradas para determina??o dos radicais livres. A administra??o oral de tempol (50 mg/kg) foi eficaz em prevenir significativamente o estabelecimento de les?es periapicais em animais controle e, em ratos submetidos ao modelo de cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, de acordo com os resultados observados no exame radiogr?fico e, corroborados pela analise histol?gica. No entanto, foi poss?vel observar que os efeitos protetores do tempol, foram virtualmente maiores nos animais controle, quando comparados com ratos tratados com doxorrubicina, como indicado pelas an?lises histol?gica e radiogr?fica. Este fato pode estar relacionado com a produ??o aumentada de radicais livres nos animais com cardiomiopatia.O tratamento com tempol foi capaz de reverter significativamente a perda de peso corporal 10 induzida pela doxorrubicina, embora a redu??o da atividade da catalase n?o tenha sido significativamente alterada no f?gado ou no cora??o. Posteriormente, foi investigado o desenvolvimento de les?es periapicais em ratos com diabetes do tipo 2. Nesta etapa, os animais receberam ?gua (N=5) ou uma solu??o de glicose a 20% (N=15) durante nove semanas. Ap?s a sexta semana, as les?es periapicais foram induzidas nos primeiros molares mandibulares e, os animais foram subdivididos em 4 grupos. O grupo (1) foi composto por ratos n?o diab?ticos, que receberam solu??o salina por via oral (10 ml/kg). Os ratos tratados com glicose foram divididos nos seguintes subgrupos: (2) animais tratados com solu??o salina (10 ml/kg por via oral); animais tratados por via oral com tempol (3) 50 mg/kg; ou (4) 100 mg/kg. O ganho de peso corporal foi monitorado durante toda a fase experimental. Ap?s 21 dias de indu??o de periodontite apical, os animais foram submetidos ? eutan?sia e, as mand?bulas foram removidas para a an?lise radiogr?fica e histol?gica. Amostras de f?gado foram retiradas para determina??o dos radicais livres e, o plasma sangu?neo foi utilizado para a determina??o dos n?veis de insulina.Os animais diab?ticos mostraram uma diminui??o significativa do ganho de peso e, um ligeiro aumento dos n?veis de insulina, com uma redu??o dos n?veis das enzimas antioxidantes, catalase e glutationa-S-transferase (GSH). Essas altera??es foram revertidas com a administra??o do tempol, na dose de 100 mg/kg. A extens?o e a celularidade das les?es periapicais dos ratos com diabetes tipo 2 foi semelhante ao observado nos ratos controle. Entretanto, a administra??o de tempol, mesmo na dose de 100 mg/kg, n?o foi capaz de alterar as les?es periapicais em ratos diab?ticos, sugerindo que a terapia sist?mica com tempol foi ineficaz em ratos submetidos ao consumo de altas concentra??es de glicose.Em conclus?o, o tratamento com antioxidante tempol apresentou efeitos sist?micos ben?ficos sobre a periodontite apical de animais com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina e em ratos controle. Entretanto, apesar de afetar outros par?metros relacionados 11 com o diabetes, o tempol n?o foi eficiente em melhorar os resultados de les?es endod?nticas em animais com diabetes tipo 2. Estes dados podem ser ?teis para auxiliar no plano de tratamento de pacientes com desordens metab?licas que procuram por tratamento endod?ntico. Outras estrat?gias terap?uticas devem ser avaliadas nos mesmos modelos experimentais, incluindo a utiliza??o de curativos de demora contendo tempol, bem como, a associa??o com f?rmacos hipoglicemiantes, como a metformina", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }