@MASTERSTHESIS{ 2023:884710757, title = {Justi?a e intelig?ncia artificial : algoritmos e resolu??o de conflitos}, year = {2023}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10973", abstract = "Este trabalho explora a rela??o entre tecnologia e justi?a, com um foco espec?fico no debate em torno do uso de algoritmos em processos judiciais como substitui??o de ju?zes humanos. Ele come?a estabelecendo uma defini??o de justi?a como um meio de resolver conflitos e promover uma conviv?ncia harmoniosa na sociedade. A discuss?o adentra nas perspectivas do essencialismo e funcionalismo em rela??o ? substitui??o de tarefas humanas por m?quinas. Os argumentos essencialistas se concentram na aus?ncia de propriedades humanas essenciais que tornam imposs?vel para as m?quinas replicarem os resultados do trabalho humano, enquanto os funcionalistas n?o veem impedimentos para essa substitui??o. O trabalho ent?o examina o argumento de que a falta de criatividade na intelig?ncia artificial representa uma limita??o para sua aplica??o em tarefas n?o mec?nicas. Os essencialistas tendem a associar a criatividade ? consci?ncia, sugerindo que um componente biol?gico ? necess?rio para que as m?quinas sejam consideradas criativas, enquanto os funcionalistas se concentram no resultado das atividades, permitindo a atribui??o de criatividade ?s m?quinas. Em seguida, o trabalho adentra nas implica??es da delega??o de julgamentos ?s m?quinas, baseando-se no conceito de realismo jur?dico. As preocupa??es levantadas contra a substitui??o por m?quinas parecem estar mais relacionadas ao medo de perder o controle sobre a tecnologia do que em rejeitar seus benef?cios. A implementa??o da tecnologia j? demonstrou efici?ncia na resolu??o de conflitos, em conformidade com decis?es anteriores. Diante dessas discuss?es, o trabalho conclui que adotar uma posi??o intermedi?ria, em vez de abra?ar a rejei??o extrema ou a ado??o acr?tica da tecnologia, parece ser mais apropriado. Essa abordagem reconhece tanto os avan?os tecnol?gicos quanto uma perspectiva cr?tica sobre os problemas potenciais. Enfatiza a necessidade de encontrar um equil?brio, garantindo que a justi?a seja efetivamente alcan?ada e promovendo a harmonia na sociedade. Em ?ltima an?lise, a quantidade de utiliza??o da intelig?ncia artificial no sistema judicial ? uma decis?o humana que deve ser avaliada e supervisionada por eles. ? fundamental ponderar os trade-offs entre efici?ncia e satisfa??o com o sistema escolhido de resolu??o de conflitos. Incorporar a intelig?ncia artificial no processo judicial requer uma abordagem informada e ?tica, considerando os princ?pios fundamentais da justi?a e as aspira??es da sociedade em rela??o ? resolu??o de conflitos. Dessa forma, seria poss?vel alcan?ar uma integra??o equilibrada da tecnologia e preserva??o dos valores legais essenciais para a constru??o de uma sociedade justa e harmoniosa. Este resumo foi gerado por uma intelig?ncia artificial ap?s receber o texto completo da disserta??o.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }