@MASTERSTHESIS{ 2022:1085253155,
 	title = {Inquieta??es sociofilos?ficas sobre corpos travestis},
 	year = {2022},
 	url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10953",
 	abstract = "O Brasil ? o pa?s que mais consome pornografia de sujeitos travestis e, tamb?m, o pa?s que mais comete viol?ncia contra este p?blico. Neste cen?rio, nota-se a dicotomia entre as travestis e a sociedade na qual s?o desejadas e exterminadas. Visando problematizar tal dicotomia, questiono como ocorre a constru??o do corpo da travesti e os lugares historicamente destinados a ela na sociedade, vinculados fortemente ? prostitui??o, bem como sua possibilidade de ocupa??o de novos espa?os. Neste percurso, busco compreender no primeiro cap?tulo a constru??o hist?rica desses sujeitos ? nome, corpo e identidade ? que se movimenta no tensionamento desta realidade, confrontada a partir do desejo e da necessidade de buscarem direitos frente ?s viol?ncias que as travestis v?m sendo reiteradamente submetidas, ligadas ao lugar social marginalizado que lhes vem sendo atribu?do ao longo do tempo e cujo questionamento foi poss?vel a partir da ingress?o em movimentos sociais, tais quais grupos feministas e direcionados aos direitos homossexuais. A travesti torna-se um sujeito pol?tico a partir da linguagem que seu corpo representa, criando-se fronteiras de socializa??o por onde perpassa, rompendo com a norma de sexo e g?nero, o que pode ser pensado por meio do olhar de Judith Butler, em cuja produ??o trata da forma excludente que determinados sujeitos sofrem a partir da matriz heterossexual, tornando-os seres abjetos, discuss?o pautada no segundo cap?tulo. No intuito de tentar explanar a identidade de g?nero travesti, utilizo a cr?tica geneal?gica como metodologia, na busca de compreender qual origem e causa das categorias de identidade, discursos, pr?ticas e efeitos que prov?m das institui??es que constroem o caminho que a travesti se encontra hoje. Finalizo esta disserta??o comentando a entrevista (2018) realizada por Linn da Quebrada, uma travesti, preta e perif?rica, que perpassou, tamb?m, pela prostitui??o, com Judith Butler, uma das maiores produtoras de conte?do filos?fico sobre problemas de g?nero, tecendo possibilidades de outros lugares e olhares para esses sujeitos: ?Nunca imaginaria uma travesti entrevistando uma fil?sofa.?",
 	publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul},
 	scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia},
 	note = {Escola de Humanidades}
}