@PHDTHESIS{ 2022:161308694, title = {Por uma pedagogia da emotividade na educação matemática : ensino, ética-estética e afetividade}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10778", abstract = "O objetivo desta tese é compreender como as possíveis articulações estabelecidas entre o ensino, a ética-estética e a afetividade – percebidas, ou não, pelos professores regentes de classe – podem contribuir para a aprendizagem matemática de estudantes do ensino fundamental. Os principais teóricos que contribuíram para a fundamentação foram Henri Wallon, Emmanuel Levinas, Jacques Derrida, Nadja Hermann e Paulo Freire. Metodologicamente, foi aplicado um questionário estruturado, divulgado via internet em diferentes redes sociais, tendo a adesão de 37 participantes. Todos são docentes de matemática do ensino fundamental, com tempo de magistério que varia entre 1 e 32 anos. A análise dos resultados obtidos foi inspirada na Análise de Conteúdo de Lawrence Bardin. Os resultados apontam para questões pedagógicas: cursos de formação continuada pensados a partir da realidade vivenciada pelo grupo social no qual a escola está inserida; reuniões entre os professores, que possibilitem a integração, reflexão crítica da sua práxis, troca de experiências com outros colegas da mesma área e das demais; diálogo com a equipe diretiva da escola, pois a verticalização de ordens e as frequentes cobranças para o cumprimento do currículo escolar dificultam a atuação do professor, sobrecarregando-o e, por conseguinte, afetando seu estado emocional; diálogo com a equipe diretiva para resolução de diferentes conflitos ocorridos na escola, seja com os estudantes, colegas, pais, ou mesmo com a própria equipe diretiva. Ademais, os docentes não percebem que, ao trabalharem a arte nas aulas de matemática, incluindo a participação ativa dos estudantes na elaboração e execução de atividades, dialogando e trabalhando a sensibilidade, permitem vincular positivamente o aluno a eles e à disciplina. De igual maneira, não percebem que as imposições, subestimações quanto à capacidade do estudante em aprender a matemática, bem como julgamentos e aulas focadas na abstração afastam e/ou vinculam negativamente aluno, professor e componente curricular, uma vez que não existe a identificação do estudante com o conteúdo desenvolvido. Isso pode fazê-lo sentir-se como um estrangeiro dentro da própria sala de aula, excluído, incapaz de seguir adiante com aquela aprendizagem. Essas constatações parecem indicar que os professores pensam ter criado vínculos positivos com os alunos devido ao conhecimento técnico, pois consideram a disciplina de matemática difícil e para poucos. A análise realizada demonstra que os processos de sensibilização nas práticas pedagógicas; as vinculações positivas entre professores e estudantes decorrentes dos processos de hospitalidade, empatia e valoração das emoções; o compromisso e cuidado com o outro na relação docente-discente contribui para a aprendizagem matemática de alunos do ensino fundamental, corroborando a tese de que a relação entre o ensino, ética- estética e afetividade, ocorridos a partir de três movimentos relacionais: ensino e ética-estética; ética-estética e afetividade; ensino e afetividade, tornam a aprendizagem matemática potencialmente significativa. O ponto comum que surge na relação desses três movimentos, ensino; ética-estética e afetividade, é a Pedagogia da Emotividade", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática}, note = {Escola Politécnica} }