@MASTERSTHESIS{ 2020:14276690, title = {Efeito de nanopartículas de sílica em plantas de milho (Zea mays L.) tratadas com a rizobactéria Streptomyces (CLV16)}, year = {2020}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10743", abstract = "A nanotecnologia abrange diversos campos de conhecimento e traz inúmeros avanços tecnológicos. Com o atual cenário de crescimento populacional e demanda por alimentos, a utilização de nanopartículas vem sendo avaliada como uma ferramenta inovadora para sistemas agrícolas. A cultura do milho está em terceiro lugar na produção mundial de cereais, sendo considerado essencial na alimentação humana e animal. Grande parte dos vegetais absorvem e polimerizam o silício (elemento não-nutriente) em estruturas amorfas de sílica, incorporadas na parede celular das plantas. As nanopartículas artificiais de sílica (NPSiO2) são pequenas (<100 nm), apresentam grande razão superfície-volume e características reativas de superfície. As rizobactérias promotoras de crescimento influenciam positivamente o desenvolvimento de diversas culturas agrícolas através da liberação de substâncias que auxiliam contra patógenos ou na absorção mineral, o gênero Sreptomyces se destaca dentre as diversas rizobactérias promotoras de crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial uso de NPSiO2 em plantas de milho e sua interação com o isolado CLV16 de Streptomyces. A toxicidade das NPSiO2 foi determinada através da avaliação da taxa de germinação, do crescimento das plantas e da atividade de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo. A interação com a bactéria foi avaliada através de testes in vitro e do crescimento de plantas. Os resultados demonstraram que as NPSiO2 não afetam a taxa de germinação de sementes de milho. NPSiO2 63 nm e 110 nm prejudicaram o crescimento inicial das raízes das plântulas. Contudo, este efeito prejudicial não foi observado em plantas após 45 dias de cultivo. As NPSiO2 não prejudicaram o crescimento do isolado CLV16, independentemente do tamanho e concentração. O isolado CLV16 promoveu o crescimento de plantas de milho de forma semelhante ao observado quando se utilizou somente NPSiO2. A associação de NPSiO2+CLV16 não apresentou diferenças significativas quanto a promoção do crescimento, comparado ao uso de NPSiO2 ou CLV16 de forma isolada. Quando NPSiO2 foram aplicadas nas sementes, o maior tamanho teve efeito deletério no crescimento das plantas. Sementes tratadas com NPSiO2 110 nm apresentaram incremento na matéria fresca e seca da parte aérea, assim como promoveram o crescimento das raízes. A aspersão de NPSiO2 promoveu alterações nas atividades das enzimas antioxidantes, indicando que as nanopartículas foram agentes estressantes nas plantas. Contudo, as plantas aspergidas com NPSiO2 apresentaram um aumento no comprimento da parte aérea e no peso fresco das raízes. Assim, as NPSiO2 modularam o crescimento de plantas de milho, apresentando melhores respostas quando utilizadas no tratamento de sementes, em comparação com a aspersão foliar", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }