@PHDTHESIS{ 2022:1055357564, title = {Utiliza??o da capacidade de exerc?cio como preditor de morbidade em pacientes com fibrose c?stica}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10741", abstract = "Introdu??o: A fibrose c?stica (FC) ? uma doen?a que acomete m?ltiplos ?rg?os e sistemas e gera o ac?mulo de secre??es nas vias a?reas ocasionando infec??es respirat?rias cr?nicas. Tal fato contribui para o aumento das exacerba??es pulmonares e dias de hospitaliza??o. O tratamento inclui diversas terapias e o exerc?cio faz parte das recomenda??es cl?nicas para melhor evolu??o do progn?stico. Objetivos: (i) avaliar, por meio de uma revis?o sistem?tica, se os testes de campo possuem boa associa??o com o consumo m?ximo de oxig?nio (VO2pico) em indiv?duos com FC, e (ii) avaliar a associa??o da aptid?o aer?bia, avaliada por vari?veis de limiar ventilat?rio do teste cardiopulmonar de exerc?cio (TECP), com o risco de exacerba??o em indiv?duos com FC. M?todos: Esta tese foi dividida em 2 estudos. No estudo 1, foi elaborada uma revis?o sistem?tica na qual foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed, Embase, LILACS, SciELO e PEDro. Foram inclu?dos estudos que apresentassem associa??es dos testes de campo com o VO2pico e, ainda, os que apresentaram equa??es preditivas de VO2pico por meio de testes de campo. O estudo 2 consistiu em uma coorte retrospectiva, na qual foram inclu?dos pacientes com idade acima de seis anos. Foram coletados dados do TECP e de espirometria. Al?m disso, um follow-up de 4 anos foi realizado, no qual foram registrados dados de morbidade. Resultados: O estudo 1 demonstrou que as equa??es derivadas do shutte test (ST) apresentaram fortes correla??es com o VO2pico (r=0,79 a 0,95). O teste de caminhada de seis minutos mostrou associa??es moderadas com o VO2pico em participantes com gravidade moderada da doen?a (r=0,53 a 0,65). Al?m disso, os pacientes com menor frequ?ncia card?aca m?xima no teste do degrau de tr?s minutos tenderam a ter maior percentual de VO2pico previsto (r=-0,40), e o teste de sentar e levantar de um minuto demonstrou correla??es moderadas entre o VO2pico e o n?mero de repeti??es (r=0,52 a 0,66). No artigo 2, foram inclu?dos 20 pacientes (m?dia de idade de 16?5,4 anos). A regress?o univariada demonstrou que a fun??o pulmonar (volume expirat?rio for?ado no primeiro segundo, VEF1: Cox HR 0,97; p=0,028 e fluxo expirat?rio for?ado entre 25% e 75% da capacidade vital, FEF25-75: Cox HR 0,98; p=0,036 ) e aptid?o aer?bia (consumo de oxig?nio - VO2 no limiar ventilat?rio: Cox HR 0,94; p=0,01 e equivalente ventilat?rio para di?xido de carbono - VE/VCO2 no limiar ventilat?rio: Cox Resumo HR 1,13; p=0,049) foram associados ao risco de exacerba??o. J? no modelo multivariado, a ?nica vari?vel significativa foi o VO2 no limiar ventilat?rio (%max) (Cox HR 0,92; p=0,01). Indiv?duos que exacerbaram apresentaram valores de VO2 significativamente menores (%max) no limiar ventilat?rio (p=0,050), bem como um equivalente ventilat?rio maior para consumo de oxig?nio - VE/VO2 (p=0,040) e VE/VCO2 (p=0,037) no limiar ventilat?rio. O tempo para a primeira exacerba??o correlacionou-se significativamente com o VO2 no limiar ventilat?rio (r=0,50; p=0,02), VE/VO2 (r=-0,48; p=0,02) e VE/VCO2 (r=-0,50; p=0,02). Conclus?o: Os resultados da revis?o sistem?tica sugerem que os testes de campo se correlacionam com o consumo de oxig?nio avaliado pelo TECP, embora apenas o ST pare?a ser v?lido como preditor do VO2pico em pacientes com FC. Al?m disso, o estudo de coorte demonstrou que as vari?veis do TECP no LA est?o associadas ? ocorr?ncia de exacerba??es e que o VO2 (%m?x.) no limiar ventilat?rio pode ser um preditor de exacerba??o em pacientes com FC.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }