@PHDTHESIS{ 2022:858460557, title = {Ângulo de fase da bioimpedância e estratificação de risco cardiovascular}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10624", abstract = "Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e representam, aproximadamente, um terço dos óbitos nos países latinoamericanos. Essas doenças têm uma alta prevalência devido, principalmente, à associação com fatores de risco, como tabagismo, hipertensão, diabetes, entre outros. Em decorrência disso, o estudo desses fatores de risco para aprimoramento de cuidados preventivos é fundamental para reduzir a morbimortalidade e consequentes impactos socioeconômicos. O ângulo de fase, estimado através da bioimpedância, tem sido associado como fator prognóstico para diversas doenças, como as cardiovasculares, e pode ser uma ferramenta útil para a identificação de pacientes ainda sem doença cardiovascular, porém com alto risco de desenvolver essas afecções. Objetivo: Avaliar a associação entre os valores do ângulo de fase e os níveis de estratificação de risco cardiovascular pelo Escore de Risco Geral de Framingham e o Escore de Risco Cardiovascular HEARTS. Métodos: Foi realizado um estudo transversal no qual foram incluídos adultos com idade ≥ 20 anos em dois serviços de atenção primária na região da Grande Porto Alegre/RS. O ângulo de fase foi a variável de desfecho e foi aferido por meio da bioimpedância com a frequência de 50KhZ. Os escores de risco cardiovasculares foram calculados usando o Escore Geral de Risco de Framingham e o Escore de Risco Cardiovascular HEARTS. As associações foram analisadas mediante modelos lineares generali zados brutos e ajustados por sexo e idade. Resultados: A amostra do estudo incluiu 164 indivíduos com a idade média de 52,2 (DP 17,9) anos. Indivíduos de baixo risco pelo Escore Cardiovascular HEARTS apresentaram valores de ângulo de fase maiores em relação aos indivíduos de alto/muito alto risco [ß = -0,57, (IC95% -0,95; -0,19), P = 0,003]. Para o Escore de Risco de Framingham, houve tendência à significância para maior valor médio de ângulo de fase observado em indivíduos de baixo risco em comparação aos de alto risco [ß = -0,43, IC (-0,88; 0,02), P = 0,06]. Conclusões: Os valores do ângulo de fase foram menores em indivíduos com risco cardiovascular alto/muito alto em comparação com pacientes com baixo risco. Esse resultado mostra que o ângulo de fase é uma ferramenta promissora para avaliação de risco cardiovascular.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }