@MASTERSTHESIS{ 2022:660131954, title = {A efic?cia dos aparelhos ortop?dicos fucionais como alternativa de tratamento em crian?as e adolescentes com apn?ia obstrutiva do sono : revis?o sistem?tica e meta-an?lise}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10542", abstract = "Introdu??o: A Apn?ia Obstrutiva do Sono (AOS) ? um dist?rbio do sono que atinge crian?as e adolescentes, com consequ?ncias na sa?de sist?mica e desenvolvimento craniofacial. Impacta diretamente na qualidade de vida do indiv?duo, assim como na economia. Identificar e tratar a apn?ia ? especialmente importante em crian?as, nas quais o complexo craniofacial est? em cont?nuo crescimento e desenvolvimento, momento oportuno para corre??es de altera??es dento-esquel?ticas. De origem multifatorial, deve ser tratada multidisciplinarmente. Anormalidades de crescimento, complica??es cardiovasculares, neurocomportamentais, inflamat?rias/metab?licas e comorbidades neurocognitivas s?o consequ?ncias da AOS. Os tratamentos, na inf?ncia, incluem adenotonsilectomia, farmacoterapia, terapia miofuncional e Press?o Positiva Cont?nua nas Vias A?reas (CPAP), todos com limita??es importantes, o que t?m levado ? busca de alternativas terap?uticas. Aparelhos orais t?m sido experimentados no tratamento da AOS em crian?as, especificamente os de Expans?o R?pida da Maxila e de Avan?o Mandibular, entre eles os Ortop?dicos Funcionais dos Maxilares. Estes visam remodela??o ?ssea e mudan?a da forma, redirecionando for?as naturais como erup??o/crescimento e mudan?a de postura de l?ngua e de mand?bula. S?o eficazes no tratamento de maloclus?es e reorientam o crescimento maxilomandibular. O uso dos aparelhos Ortop?dicos Funcionais dos Maxilares pode representar um tratamento eficaz, menos invasivo e melhor tolerado do que outras modalidades dispon?veis para pacientes com AOS e altera??es craniofaciais. Objetivo: Revisar sistematicamente na literatura, a efic?cia dos Aparelhos Ortop?dicos Funcionais dos Maxilares, no tratamento de crian?as e/ou adolescentes com AOS, em rela??o ? ?ndice de Apn?ia e Hipopn?ia (IAH) e Satura??o de Oxig?nio (SaO2) m?nima em porcentagem, na Polissonografia (PSG). Tamb?m a verifica??o de sintomas no question?rio validado Obstructive Sleep Apnea?18 (OSA-18), para avalia??o de Apn?ia em crian?as. A compara??o, relacionando pacientes do grupo de tratados, comparados ? pacientes sem tratamento ou, somente os tratados, intragrupo, pr? e p?s tratamento com Ortopedia Funcional dos Maxilares. M?todos: Esta revis?o sistem?tica e meta-an?lise seguiu as normas do PRISMA 2020 e tem o n?mero de protocolo CRD42021253341 como registro no PROSPERO. A busca na literatura aconteceu em Outubro de 2021 e foi atualizada at? maio de 2022, nas bases de dados: MEDLINE (via PubMed), BVS (LILACS e BBO), ISI of knowledge (via Web of Science), SciELO (via Web of Science), COCHRANE, EMBASE (Elsevier), SCOPUS, WHO e literatura cinzenta. Foram inclu?dos estudos com crian?as e adolescentes at? 16 anos de idade, portadores de S?ndrome da Apn?ia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS). Esta, diagnosticada por PSG. Tratamento com Aparelhos Ortop?dicos Funcionais (AOF). Compara??o entre grupo tratado com grupo controle (sem tratamento), ou mesmos pacientes antes e depois do tratamento (intragrupo). Desfecho prim?rio foi avalia??o do IAH por hora do sono vista na PSG. Secund?rios foram SaO2 m?nima, vista em porcentagem, tamb?m em PSG, al?m de avalia??o dos escores do question?rio validado OSA-18 (para diagn?stico e acompanhamento de crian?as com apn?ia). A sele??o dos estudos foi realizada por dois revisores independentes e, aplicado como an?lise de concord?ncia entre revisores, Teste Cohen Kappa. Estudos selecionados foram submetidos a uma an?lise mediante tabela de extra??o de dados. Ap?s dados extra?dos, a qualidade de ensaios Cl?nicos (ECs) foi avaliada por meio de Lista m?todo Delphi e as coortes por meio da Escala de Newcastle-Ottawa. Na sequ?ncia, foi analisado risco de vi?s e, para Ensaios Cl?nicos Randomizados, usada a ferramenta para Risco de Vi?s da Cochrane. Para os ensaios cl?nicos n?o randomizados, foi usado RoBANS e, para os estudos de coorte foi usada a ferramenta de Risco de vi?s para estudos observacionais da Cochrane. A meta-an?lise foi realizada no software ?R?, usando como medida de frequ?ncia a m?dia com desvio padr?o, cuja medida de associa??o foi a diferen?a de m?dia Standardized Mean Difference (SMD). A representa??o gr?fica foi por meio de gr?ficos forest plot. Para c?lculo de heterogeneidade dos estudos foi usada estat?stica I2. Foram usados Intervalo de confian?a (IC) de 95% e modelos de efeito fixo e aleat?rio. Resultados: dos 4860 artigos selecionados na busca, 34 ficaram para revis?o sistem?tica e destes, 9 foram usados em meta-an?lises, al?m de 90, que tiveram como fonte as refer?ncias dos artigos selecionados das buscas. Em modelo fixo, para IAH, as 4 meta-an?lises realizadas foram estatisticamente significativas (tratamento diminuiu IAH), e para aleat?rio, 2 destas. Para SaO2, no fixo, 1 das duas realizadas foi significativa (tratamento aumentou satura??o m?nima de oxig?nio em porcentagem) e, para o aleat?rio n?o houve signific?ncia. Para o escore do OSA-18 as duas meta-an?lises realizadas foram estatisticamente significativas (tratamento reduziu os escores de sintomas, para ambos os modelos, fixo e aleat?rio. Mas, mesmo as an?lises que n?o foram estatisticamente significativas, apresentaram o diamante deslocado para o lado que o tratamento favorece o referido desfecho. Em porcentagem de resposta, o IAH, em todas as combina??es/compara??es realizadas, respondeu ao tratamento com melhora (redu??o no IAH), que variou de 51,30% a 58,89% no grupo tratado e, no controle (sem tratamento), houve piora (aumento no IAH), que variou de 28,43% a 39,43%. Para o desfecho da Satura??o, houve melhora (aumento) que variou de 4% a 9,49% em tratados e, para o controle tamb?m houve aumento, de 1,18%, portanto, em menor propor??o do que o grupo de tratados. Para o question?rio, houve melhora (redu??o) dos escores em 20,11% para grupo de tratados, enquanto que para o controle houve piora (aumento), no mesmo per?odo de tempo. As heterogeneidades variaram e 0 a 98%, e, por este motivo foram usados os efeitos fixo e aleat?rio. A qualidade dos artigos foi boa, embora com pontua??es variadas. E, n?o houve risco de vi?s, embora as pontua??es tenham sido diferentes entre os estudos avaliados. Conclus?o: O tratamento com Aparelhos Ortop?dicos Funcionais, ? apropriado e eficaz para crian?as e adolescentes portadores de SAHOS, desde que estes pacientes sejam diagnosticados, como poss?vel etiologia desta doen?a, a defici?ncia no crescimento e desenvolvimento do complexo maxilomandibular. Isto porque estas particularidades tendem a deixar as vias a?reas com menores dimens?es, contribuindo para a SAHOS. A Ortopedia Funcional dos Maxilares (OFM), auxilia tratando forma e fun??o do sistema estomatogn?tico, e, por consequ?ncia, amplia a qualidade de vida destes pacientes.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina/Pediatria e Sa?de da Crian?a}, note = {Escola de Medicina} }