@PHDTHESIS{ 2022:2108632221, title = {Ângulo de fase da bioimpedância e o estado inflamatório na doença arterial coronariana}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10502", abstract = "A doença arterial coronariana (DAC) é um importante problema de saúde pública por ser uma das principais causas de morbimortalidade. É necessário, portanto, ferramentas que avaliem a saúde celular de pacientes com DAC e que auxiliem no monitoramento dos processos inflamatórios a fim de identificar precocemente indivíduos com risco para eventos agudos e complicações cardiovasculares futuras. Evidências apontam o ângulo de fase (PhA) como um indicador de inflamação em diversas situações de saúde, no entanto, na doença coronariana não foi investigado. OBJETIVO: Investigar a associação do ângulo de fase com o estado inflamatório em pacientes com doença arterial coronariana crônica. MÉTODOS: A tese é composta por dois manuscritos: uma revisão sistemática e um estudo original. Revisão sistemática: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, Cochrane, Scielo, LILACS, CINAHL, Scopus e Web of Science. A seleção foi realizada independentemente por dois revisores conforme os critérios de elegibilidade, assim como a análise do risco de viés e da qualidade dos estudos incluídos. Os resultados foram sintetizados e descritos na revisão. Como não foram encontrados estudos em pacientes com DAC, exploramos artigos em pacientes com doenças cardiometabólicas e indivíduos sem doenças crônicas. Estudo original: A amostra foi composta por pacientes com doença arterial coronariana crônica, atendidos no Ambulatório de Hipercolesterolemia do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS. O ângulo de fase foi avaliado através do equipamento Biospace, modelo Inbody S10, da Ottoboni. Os marcadores inflamatórios avaliados foram: Proteína c-reativa ultrassensível (PCR-us), interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Foi incluído um grupo controle com indivíduos sem DAC para análise comparativa. Na análise estatística, a correlação do PhA e variáveis preditoras foi verificado com os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman. Para a identificar se os marcadores inflamatórios influenciaram no ângulo de fase foi utilizada a regressão linear. RESULTADOS: Revisão sistemática: Foram identificados 755 artigos na pesquisa, e incluídos 11 artigos, totalizando 50.787 participantes. Os marcadores inflamatórios investigados nos estudos foram: PCR, TNF-α, IL-6 e IL-33. Nos indivíduos com doença cardiometabólica, o ângulo de fase se associou negativamente com PCR, TNF-α e IL-6 em 71,4%, 50% e 100% dos estudos, respectivamente. Em indivíduos sem doença crônica, foi observada uma associação negativa do PhA com PCR, TNF-α e IL-6 em 75%, 100% e 100% dos estudos, respectivamente. Estudo original: 82 indivíduos participaram do estudo, sendo 60 do grupo DAC e 22 do grupo controle. A média geral do ângulo de fase foi de 5,8±0,8º, não diferindo entre os grupos (p=0,933). Apenas a IL-6 foi significativamente superior entre os pacientes com DAC (p=0,002). O PhA não se correlacionou com nenhum dos marcadores inflamatórios avaliados (p>0,05). CONCLUSÃO: Os resultados da revisão sistemática sugerem uma associação negativa do PhA com marcadores inflamatórios PCR, IL-6 TNF-α em indivíduo com doenças cardiometabólicas e sem doença crônica. No entanto, no estudo original não foi encontrada associação do PhA com o estado inflamatório em pacientes com DAC crônica, necessitando mais estudos em pacientes sem tratamento prévio ou em fase instável da doença.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }