@MASTERSTHESIS{ 2022:224810106, title = {Razão de neutrófilos/linfócitos periféricos como preditor prognóstico em pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10501", abstract = "O câncer de mama consiste em um problema de saúde pública crescente com estimativas do Instituto Nacional de Câncer de 66.280 casos novos por ano no Brasil para triênio 2020-2022. O tratamento neoadjuvante é aquele administrado antes de um tratamento local definitivo e tem como intuito a redução do volume tumoral, buscando, idealmente, uma resposta patológica completa. A inflamação associada ao tumor pode estar relacionada com a inflamação sistêmica podendo também desempenhar um papel importante no desenvolvimento do câncer, na sensibilidade a quimioterapia e na sobrevida. O objetivo foi verificar o valor preditivo de um biomarcador - razão neutrófilos/linfócitos - para resposta patológica completa em pacientes com câncer de mama e submetidas à quimioterapia neoadjuvante. Trata-se de um estudo de coorte histórica de pacientes com diagnóstico de câncer de mama confirmados por biópsia e candidatas a quimioterapia neoadjuvante no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019 tratadas no Serviço de Mastologia do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram coletados o número de neutrófilos e linfócitos basais, calculado a razão entre estas contagens de células e estabelecido as associações com desfechos de resposta completa e sobrevida. O ponto de corte da relação neutrófilos por linfócitos calculado de acordo com a análise da curva ROC foi de 2,45 e foi estabelecido 2 grupos (baixo e alto). Dos 54 pacientes (26%) da amostra estudada que obtiveram resposta patológica completa após a quimioterapia neoadjuvante, 12 deles (17,39%) pertenciam ao grupo relação neutrófilos por linfócitos alta (OR 0,45, IC 95% 0,2-0,9, p=0,03), demonstrando que os pacientes que apresentavam esta relação basal alta tinham menos chance de obter resposta completa após neoadjuvância. Em um período de 60 meses, a sobrevida global e a sobrevida livre de doença da amostra foram de 84,21% e 71,93%, respectivamente. Na curva de sobrevida livre de doença estratificada por resposta patológica completa, as pacientes com resposta tiveram uma sobrevida estatisticamente maior do que as que não tiveram resposta a terapia. Apesar de se conhecer claramente vários fatores clínicopatológicos que se associam ao risco aumentado de recorrência e/ou mortalidade em pacientes com câncer de mama, a relação neutrófilos por linfócitos se mostrou um marcador de prognóstico de resposta ao tratamento de baixo custo e de acesso fácil sendo uma possível ferramenta adicional para estimativas de risco dentro dos estágios e subgrupos da doença.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }