@PHDTHESIS{ 2021:976848814, title = {Efeitos de uma intervenção baseada em mindfulness e autocompaixão em idosas sobre medidas de bem-estar e sintomas de estresse, depressão e ansiedade}, year = {2021}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10472", abstract = "Com o aumento da expectativa de vida ao longo do último século, uma direção importante para as pesquisas sobre o envelhecimento consiste em explorar os fatores associados à prosperidade nesta fase do ciclo vital. Sugere-se que a autocompaixão possa ser um desses fatores. Esse construto emergiu recentemente e além de estar relacionado a uma ampla gama de resultados psicológicos desejáveis, é considerado um recurso psicológico particularmente importante para adultos mais velhos. Assim, a presente tese de doutorado foi composta por quatro estudos que se complementam. O primeiro estudo trata de uma revisão sistemática da literatura, que buscou sintetizar evidências disponíveis sobre as potenciais implicações da autocompaixão no decurso do envelhecimento. 11 artigos foram considerados elegíveis, evidenciando a autocompaixão como uma habilidade promissora que pode promover saúde psicossocial, possibilitando melhor ajustamento às mudanças associadas à esta etapa da vida. O segundo e o terceiro estudo buscaram compreender a relação entre autocompaixão e indicadores de bem-estar e sintomas psicopatológicos em uma amostra de 51 mulheres idosas, com idades entre 60 e 84 anos. Foram conduzidas correlações de Pearson e regressões lineares múltiplas. Os resultados revelaram que a autocompaixão é capaz de trazer benefícios para adultos mais velhos, auxiliando no desenvolvimento de um envelhecimento saudável, podendo também beneficiar os desfechos relacionados a saúde mental. O quarto estudo da tese, refere-se a um estudo exploratório, quantitativo e longitudinal, com avaliação de intervenção pré e pós teste, que buscou investigar os efeitos de um programa baseado em autocompaixão e mindfulness sobre medidas de bem-estar – tais como, autocompaixão, bemestar psicológico, afetos positivos e negativos, satisfação com a vida e atitudes diante do envelhecimento -, bem como sobre sintomas de estresse, depressão e ansiedade, em uma amostra de 44 idosas brasileiras, com idades entre 60 e 84 anos. Foram conduzidas ANOVAS one way, two way e testes t pareados. Como resultado, houve diminuição significativa da sintomatologia de estresse, ansiedade e dos afetos negativos e melhora dos níveis de autocompaixão, bem-estar psicológico e afetos positivos no grupo intervenção. Em relação a bateria de instrumentos, os três estudos utilizaram a Escala de Autocompaixão (EAC), Escala de Satisfação com a Vida (ESV), Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS), Escala de Atitudes diante do envelhecimento (AAQ Instrument), Escala do Bem-estar Psicológico (EBEP), Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAIBR), Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Estresse Percebido (EEP), e mais um questionário de dados sóciodemográficos e de saúde. De forma geral, os resultados sugerem que a autocompaixão pode representar um recurso psicológico valioso para adultos mais velhos, evidenciando que o campo da gerontologia se beneficiaria ao dedicar atenção adicional à este construto. Pesquisas neste âmbito se fazem necessárias, em razão de que estudos de intervenção, que visem especificamente adultos mais velhos, ainda são escassos em âmbito nacional.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }