@PHDTHESIS{ 2021:1457194990, title = {A confiabilidade e validade da The Stroke Self-Efficacy Questionnaire Brazil (SSEQ-B)}, year = {2021}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10471", abstract = "Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) destaca-se como a segunda maior causa de morte no mundo. A sua incidência dobra a cada década após os 55 anos, ocupando posição de destaque entre a população idosa. Considerando as possíveis sequelas neurológicas, se faz necessário avaliar todas as suas dimensões. A autoeficácia, que é a convicção de uma pessoa ser capaz de realizar uma tarefa específica, é um mediador importante no pós-AVC. A The Stroke Self-Efficacy Questionnaire (SSEQ) mede a autoeficácia em domínios específicos no sobrevivente de AVC. Objetivo: Avaliar a confiabilidade e validade da The Stroke Self-Efficacy Questionnaire Brazil (SSEQ-B) em relação aos propósitos da escala original. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal para avaliação de confiabilidade, validação de estrutura através da análise fatorial e a validação concorrente do SSEQ-B utilizando o Frenchay Activity Index (FAI), o Índice de Barthel (BI) e a The Stroke Specific Quality of Life Scale (SS-QOL) em sujeitos sobreviventes do AVC nascidos no Brasil e residentes nos estados do Rio Grande do Sul ou São Paulo. Resultados: 115 sobreviventes de AVC com idade média de 66,7±14.2 anos foram incluídos no estuado no teste de validade estrutural. A consistência interna apresenta Alpha de Cronbach (αC) de 0,829. A análise fatorial exploratória utilizando o critério scree plot demonstrou um modelo com dois fatores, atividade (Q2,Q3,Q4,q5,Q6,Q7,Q8) e autogestão (Q1,Q9,Q10,Q11,Q12eQ13), compatível com a versão original do questionário e com outras adaptações transculturais do SSEQ. A análise fatorial confirmatória também sugeriu o modelo trifatorial, com distribuição em fator 1 (Q5,Q6,Q7,Q8,Q12), fator 2 (Q1,Q9,Q10,Q11,Q13); e fator 3 (Q2,Q3,Q4). Os dois modelos com as subescalas mostraram evidências de boa validade de construto, entretanto, a estrutura bifatorial demonstra maior plausibilidade clínica. No processo de validação concorrente, 75 sobreviventes de AVC com idade de 66,64 ± 12,97 anos foram incluídos. Os escores totais do SSEQ-B foram significativamente correlacionados com o FAI (ICC = 0,8 / r = 0,72 / 1-ß = 1,0), BI (ICC = 0,68 / r = 0,68 / 1-ß = 0,99) e SS-QOL (ICC = 0,46 / r = 0,65 / 1-ß = 0,94), o que sugere que a autoeficácia do AVC está associada às atividades instrumentais e de vida diária. Conclusão: O modelo bifatorial é sugerido através da validação de estrutura da SSEQ-B, onde os índices de ajustamento demonstraram níveis aceitáveis. Exibe uma boa validação concorrente com os instrumentos de atividades de vida diárias e instrumentais, parecendo ser útil na avalição da autoeficácia em sobreviventes de AVC residentes no Brasil.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }