@MASTERSTHESIS{ 2021:1831656073, title = {Influência da periodontite apical na aptidão física em ratos Wistar}, year = {2021}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10406", abstract = "As doenças inflamatórias crônicas bucais (DICB) estão correlacionadas com desfechos sistêmicos, em parte, devido a alterações nos níveis séricos de mediadores inflamatórios. Considerando que as DICB possuem efeito pró-inflamatório, local e sistêmico, estudos observacionais sugerem a associação entre parâmetros de saúde bucal e aptidão física. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da periodontite apical (PA) no treinamento físico e na aptidão física, em ratos Wistar, analisando o impacto da carga inflamatória de origem endodôntica no condicionamento físico dos animais. Este trabalho foi estruturado obedecendo as diretrizes ARRIVE (Animal Reserach: Reporting of In Vivo Experiments): Foram utilizados 48 ratos Wistar machos, com três meses de idade e peso entre 400-450 g. Os animais foram distribuídos em 6 grupos (n=8): ratos sem treinamento físico, com indução de PA em um dente (1PA-SED); ratos sem treinamento físico, com indução de PA em quatro dentes (4PA-SED); ratos sem treinamento físico, sem indução de PA (SED); ratos com treinamento físico, com indução de PA em um dente (1PA-EX); ratos com treinamento físico, com indução de PA em quatro dentes (4PA-EX) e ratos com treinamento físico, sem indução de PA (EX). A PA foi induzida através da exposição pulpar, mantendo a câmara pulpar aberta por 6 semanas. O treinamento físico dos animais foi realizado através de um protocolo de natação durante 6 semanas. Após o término do período experimental, os animais foram eutanasiados. Para a avaliação da aptidão física, foram realizados: teste máximo de capacidade física e medidas da concentração de lactato sanguíneo (antes e após o protocolo de treinamento); evolução do peso corporal e do índice de massa corporal; índice de adiposidade, hipertrofia cardíaca e muscular (sóleo e gastrocnêmio) finais. Os dados obtidos nos testes máximos foram analisados através do teste de ANOVA de duas vias com post hoc de Tukey e Sidak. O grupo EX apresentou o melhor desempenho no teste e diferiu estatisticamente dos grupos SED, 4PA-SED, 1PA-EX e 4PA-EX (p £ 0,05). Os resultados de teste máximo dos grupos 1PA-EX e 4PA-EX não diferiu estatisticamente do grupo SED (p > 0,05). Não foram encontradas diferenças entre os grupos na avaliação do lactato sanguíneo através do teste de ANOVA de medidas repetidas. A evolução do peso corporal dos animais, ao longo do tempo, foi avaliada através do teste de ANOVA de medidas repetidas e post hoc de Tukey. Todos os animais aumentaram de peso durante as 5 semanas iniciais do experimento. A partir desse período, com o início do treinamento físico, os animais dos grupos sedentários seguiram na constante linear de aumento de peso, enquanto, nos animais treinados foi possível constatar que o exercício físico atenuou este aumento. Porém, não houve diferenças estatísticas (p > 0,05) em relação ao peso corporal, independente da presença e quantidade de PA, entre os animais treinados. Com relação ao índice de Lee e de adiposidade o teste de ANOVA de 1 via não constatou diferenças entre os grupos (p > 0,05). Em relação aos parâmetros musculares, somente foi observado aumento da massa muscular cardíaca, através do teste de ANOVA de 1 via e post hoc de Tukey no grupo EX em comparação aos grupos SED e 1PA-SED (p £ 0,05). A partir dos resultados obtidos no presente estudo, foi possível concluir que a presença de periodontite apical pode influenciar no menor condicionamento físico em ratos Wistar, sugerindo um efeito dose-resposta na relação entre carga inflamatória bucal e aptidão física.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Escola de Ciências Saúde e da Vida} }