@MASTERSTHESIS{ 2019:610475227, title = {?Aqui ? uma casa masculina!? : juventude ?trans? e socioeduca??o}, year = {2019}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10348", abstract = "Esta pesquisa teve a inten??o de dar visibilidade a uma quest?o pouco discutida tanto no meio acad?mico quanto nas pol?ticas p?blicas. Trata-se de uma experi?ncia vivenciada em uma das unidades de cumprimento de medida socioeducativa da Funda??o de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande Sul (FASE RS), onde a autora desta pesquisa atua como psic?loga. A ideia surgiu a partir do ingresso de uma adolescente transg?nero na unidade destinada exclusivamente a jovens homens cisg?neros com idade de 12 a 21. Na inten??o de legitimar sua identidade e na tentativa de buscar a forma mais adequada de estar/permanecer naquele local, demarcado pelos signos masculinos, a equipe buscou debru?ar-se na procura por norteadores t?cnicos, liter?rios e legislativos, obtendo como resposta a palp?vel falta de orienta??o. A partir dessa lacuna, a pesquisadora, atrav?s desse estudo, decidiu contribuir na constru??o de norteadores te?ricos e pr?ticos para auxiliar no desenvolvimento da importante pauta que se concretiza na atual sociedade, materializada atrav?s da milit?ncia social dos movimentos LGBT's pelo direito a vida e a conviv?ncia em sociedade. Atrav?s dessa problem?tica encontrada na unidade, considerando a proposta pedag?gica inerente as medidas socioeducativas garantida pelo Estatuto da Crian?a e do Adolescente (1990) e a abordagem dos direitos humanos, torna-se imprescind?vel pensar a socioeduca??o voltada as garantias da prote??o integral tamb?m da juventude LGBT (L?sbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transg?neros). Para iniciar a discuss?o deste trabalho, al?m da experi?ncia vivida, buscou-se realizar uma revis?o bibliogr?fica a respeito da tem?tica 'popula??o LGBT em conflito com a lei', focando na medida socioeducativa de interna??o. A prefer?ncia pelo meio fechado se deu pelo entendimento de que ? neste local que ocorrem os atravessamentos de uma forma mais contundente, entendendo-se que as quest?es de g?nero e sexualidade acabam acirrando-se pelo confinamento.Como cen?rio principal, foi apresentada a hist?ria de Rosa, atrav?s da metodologia do estudo de caso, e a sua trajet?ria socioeducativa junto a equipe e demais jovens em cumprimento de medida socioeducativa na FASE. Assim, o trabalho apresentado resultou da viv?ncia conjunta, entre profissionais, adolescentes e jovens adultos. Foram relatados os percal?os, solu??es e atravessamentos, entrela?ando, tamb?m, entrevistas realizadas com profissionais e jovens que atuaram (ou n?o) na busca de solu??es para uma efetiva garantia de direitos no per?odo que em que Rosa esteve em priva??o de liberdade. A dificuldade de encontrar aportes te?ricos e experi?ncias sobre o tema aponta para a falta de pol?ticas p?blicas voltadas a juventude LGBT, pois, assim como se pode perceber nas demais institui??es, n?o encontra lugar adequado nem mesmo quando ?precisa ser retirada? da sociedade. Desta forma, a hip?tese inicial foi de que as medidas socioeducativas, destacando a priva??o de liberdade, n?o apresentam um programa voltado ? garantia da prote??o integral desta popula??o, principalmente no intuito de salvaguardar o direito a n?o discrimina??o no que se refere a sua identidade de g?nero e, consequentemente, a efetiva??o dos direitos referentes a vida, a liberdade, a dignidade, ao respeito, ao direito a conviv?ncia familiar e comunit?ria, entre outros.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais}, note = {Escola de Humanidades} }