@PHDTHESIS{ 2022:1420249850, title = {A colonialidade de g?nero nos livros did?ticos de hist?ria do ensino m?dio (PNLD 2018)}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10283", abstract = "Esta tese investigou como a colonialidade de g?nero est? presente no ensino de Hist?ria do ensino m?dio, atrav?s de an?lises das narrativas hist?ricas presentes nos livros did?ticos de Hist?ria. Todos os exemplares analisados fazem parte de cole??es examinadas e aprovadas pelo Minist?rio da Educa??o (MEC), atrav?s do Programa Nacional do Livro e do Material did?tico (PNLD), e pertencem a vers?o do programa para a disciplina de Hist?ria do PNLD 2018 para o ensino m?dio, sendo tamb?m as duas cole??es mais vendidas desse PNLD. Para a investiga??o, partiu-se do entendimento de que os livros did?ticos s?o componentes sociais, reprodutores e produtores de valores da sociedade no momento hist?rico em que s?o formulados, sendo ve?culo de valores e de ideologias de uma cultura (BITTENCOURT, 2011). Entende-se tamb?m que com a intrus?o dos europeus em nossa Abya Yala (Continente Americano) e em Pindorama (Brasil) foi imposto o patriarcado de alta intensidade (SEGATO, 2012) e, desde ent?o, as rela??es de g?nero em nossas sociedades foram pautadas por valores caracter?sticos desse patriarcado ? demonstrando que mesmo ap?s as independ?ncias dos territ?rios colonizados, a colonialidade de g?nero se perpetua (LUGONES, 2014). Dessa forma, por meio da Perspectiva De(s)colonial, dos Estudos Feministas e de G?nero, os resultados de pesquisa sugerem que: as narrativas produziam e/ou reproduziam o binarismo hier?rquico de g?nero; as especificidades ?tnico-raciais dessas narrativas; e a presen?a, a aus?ncia e a emerg?ncia de narrativas que evidenciavam a colonialidade de poder e de g?nero. Se constatou que a forma como a Hist?ria do Brasil foi narrada nessas cole??es foi androc?ntrica, e mesmo quando houve narrativas cr?ticas ? colonialidade n?o houve igual criticidade ? colonialidade de g?nero e os valores que a sustentam: as identidades de g?nero n?o fugiram do binarismo, mulheres e homens, e a heteronormatividade imperou. As mulheres apareceram como complemento ? hist?ria; houve, intencionalmente ou n?o, a hierarquiza??o entre os dois g?neros, colocando os homens no topo. As mulheres n?o brancas foram as que menos apareceram nas narrativas. Ao t?rmino desta pesquisa, conclui-se que a colonialidade de g?nero impera sem contesta??es nos livros did?ticos de Hist?ria para o ensino m?dio.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o}, note = {Escola de Humanidades} }