@MASTERSTHESIS{ 2022:1150416959, title = {Polifarm?cia e sobrevida em nonagen?rios e centen?rios do Projeto AMPAL}, year = {2022}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10270", abstract = "? esperado que o processo de envelhecimento populacional no Brasil se tornar? ainda mais intenso a partir das pr?ximas d?cadas. Os idosos, particularmente os nonagen?rios e centen?rios s?o acometidos frequentemente por m?ltiplas morbidades que requerem o uso concomitante de v?rios medicamentos (polifarm?cia). A polifarm?cia, definida neste trabalho, como o consumo de 5 ou mais medicamentos, ? uma realidade na popula??o brasileira, principalmente nos idosos, sendo o principal desafio qualificar os cuidados de sa?de e garantir o uso correto e seguro destes medicamentos. O objetivo deste trabalho foi estudar a rela??o entre polifarm?cia e sobrevida em nonagen?rios e centen?rios acompanhados pelo AMPAL, identificar a frequ?ncia de polifarm?cia; observar a poss?vel rela??o entre polifarm?cia e as caracter?sticas sociodemogr?ficas e cl?nicas dos participantes; associar a frequ?ncia de sintomas relacionados a efeitos colaterais da polifarm?cia; verificar a ocorr?ncia de intera??es medicamentosas potenciais e os Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPIs) e sua rela??o com a polifarm?cia. ? um estudo descritivo longitudinal, de coorte com dados retrospectivos e prospectivos, desenvolvido no Projeto AMPAL da PUCRS, Porto Alegre-RS. Foram avaliados 243 longevos (nonagen?rios e centen?rios) no per?odo de junho a novembro de 2016. Esse projeto foi submetido e aprovado no Comit? de ?tica e Pesquisa da PUCRS em outubro de 2020, com registro CAAE: 39384620.0.0000.5336. Foram identificados 1450 medicamentos em uso pelos participantes do estudo, correspondendo 5,9?2,87 medicamentos por participante. Do total de longevos estudados, 163 (67%) estavam em polifarm?cia, 80 (33%) sem polifarm?cia, entre os quais 9 (4% sobre o total) n?o utilizavam nenhum medicamento. Foram encontradas no total 1216 intera??es medicamentosas, das quais 115 foram maiores, 912 moderadas e 189 menores. Os MPIs foram classificados de acordo com a evid?ncia e recomenda??o e suas frequ?ncias calculadas entre os grupos com e sem polifarm?cia, foram identificados 272 MPIs. Os participantes em polifarm?cia, apresentaram maior preval?ncia de MPI em todos os graus de evid?ncia, destacando os com evid?ncia moderada (N=121, 88,3%). Na an?lise da sobrevida, polifarm?cia e intera??es medicamentosas n?o foram significativamente associadas ? maior chance de ?bito. Somente o uso de MPI com evid?ncia moderada e recomenda??o forte foi associado significativamente com a sobrevida dos participantes (p=0,043). Conclu?mos que a polifarm?cia foi prevalente nos nonagen?rios e centen?rios avaliados e que o uso de MPI foi preditor de mortalidade mais importante do que a polifarm?cia.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Escola de Medicina} }