@MASTERSTHESIS{ 2021:1736550359, title = {O c?rebro na hist?ria do crime : an?lises acerca da evolu??o te?rica da neurocriminologia}, year = {2021}, url = "https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10251", abstract = "O presente trabalho foi elaborado com o intuito de investigar se as teorias atuais produzidas em neurocriminologia s?o similares ?quelas desenvolvidas por Lombroso, no s?culo XIX, em pot?ncia biologizante; isto ?, observar se os argumentos sustentados atualmente pelos neurocriminologistas realmente se aproximam do que era pregado pela Escola Positiva. Buscou-se, da mesma forma, investigar a influ?ncia destas pesquisas no Direito Penal, j? que a no??o de culpabilidade est? diretamente ligada ? possibilidade de autodetermina??o de um indiv?duo, bem como porque resultados de pesquisas na tem?tica de livre-arb?trio parecem importar em n?vel filos?fico para a aplica??o da lei criminal. Fazendo uso de uma abordagem qualitativa e de um delineamento bibliogr?fico, foram selecionados escritos acerca das teorias biol?gicas e psicol?gicas do crime, excluindo aqueles que exprimissem perspectivas puramente sociol?gicas, com um recorte que se inicia no fim do s?culo XIX para findar em publica??es atuais, afim de responder o problema de pesquisa: ?As teorias atuais desenvolvidas em neurocriminologia s?o, a despeito das evolu??es tecnol?gicas, similares em pot?ncia biologizante e determinista ?quelas do s?culo XIX?? Para tanto, o trabalho foi dividido em dois cap?tulos ? o primeiro contendo uma recapitula??o te?rico-hist?rica das teorias da Escola Positiva e da Criminologia Biossocial do fim do s?culo XX ?, e o segundo adentrando mais profundamente no cerne da pesquisa, no qual se desenvolveu uma explica??o sobre a uni?o da neuroci?ncia com a Criminologia e seus desdobramentos na sociedade moderna. Contrariando a hip?tese formulada, a conclus?o da pesquisa aponta para o fato de que, ainda que a origem e o foco das pesquisas sejam os mesmos, o que se produz hoje em dia em neurocriminologia, al?m de n?o possuir uma robusta teoria como espinha dorsal, s?o apontamentos mais cuidadosos e cingidos ? correla??es entre fatores biol?gicos (encef?licos) e comportamentos socialmente determinados como criminosos (ou antissociais), evitando abordagens deterministas. Dessa forma, em que pese a hip?tese n?o tenha sido corroborada pelo material analisado, percebe-se que uma perspectiva que aceite e compreenda os fatores biopsicossociais que influenciam no comportamento criminoso ? o caminho a se seguir dentro das Ci?ncias Criminais, a fim de que seja poss?vel uma abordagem integral do fen?meno da criminalidade.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais}, note = {Escola de Direito} }