@PHDTHESIS{ 2022:1295762419, title = {An?lise da exposi??o a antibi?ticos e da modula??o do sistema purin?rgico em par?metros comportamentais, bioqu?micos e em um modelo de nocicep??o em Peixe-zebra}, year = {2022}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10128", abstract = "Desde sua descoberta, os antibi?ticos se tornaram essenciais para a sa?de em seres humanos e outras esp?cies. Estudos demonstram a intera??o do uso de antibi?ticos com bem-estar, defesa e outros aspectos fisiol?gicos, mas tamb?m com danos que estes compostos podem causar em esp?cies como os peixes, os quais sequer possuem um modelo padr?o de dor definido. O peixe-zebra tem sido um modelo utilizado amplamente na pesquisa biom?dica translacional. Este estudo avaliou o efeito de antibi?ticos e da modula??o do sistema purin?rgico em par?metros comportamentais, bioqu?micos e em um modelo de nocicep??o em peixe-zebra. Os efeitos da exposi??o durante 96h a Oxitetraciclina (OTC), nas concentra??es de 2, 10, 20 e 100 mg/L, foram avaliados em adultos e larvas, bem como os efeitos do Florfenicol (FF) em larvas, nas concentra??es de 0,001, 0,005, 2 e 10 mg/L. Nossos resultados demonstraram que a OTC foi capaz de induzir um comportamento do tipo ansioso em adultos e reduziu os n?veis de cortisol. Para confirmar o comportamento tipo ansioso, os peixes foram expostos ao Clonazepam (0,006mg/L) por 10 min. O Clonazepam foi capaz de reverter a ansiedade causada pela OTC nos par?metros do teste de tanque novo e intera??o social, mas n?o reverteu os n?veis de cortisol. Em larvas com 4 dpf, demonstramos que a exposi??o a OTC + FF (10 mg/L ? 10 mg/L) por 96 h aumentou o tempo m?vel e o n?mero de entradas no centro do aqu?rio, acompanhado de redu??o do ?ngulo de giro. Tamb?m observamos redu??o da resposta optomotora induzida pelos antibi?ticos. Al?m dos achados relacionados a exposi??o aos antibi?ticos, tamb?m estudamos um modelo de dor induzida por ?cido ac?tico (AA) em larvas de peixe-zebra. Nossos resultados demonstraram redu??o da dist?ncia percorrida, acelera??o e tempo m?vel por uma hora ap?s a indu??o da dor pelo AA em larvas com 5 dpf. Para observar a poss?vel preven??o da dor, utilizamos paracetamol (PAR) 0,05mg/L e Ibuprofeno (IBP) 0,005mg/L uma hora antes de expor as larvas ao AA. Nossos resultados demonstraram que PAR preveniu as mudan?as comportamentais induzidas pelo AA em todos os par?metros, mas IBP n?o foi capaz de prevenir a dor nas larvas. Surpreendentemente, o dimetilsulf?xido (DMSO) na concentra??o de 0,3% preveniu altera??es comportamentais induzidas por AA. A PROB, um inibidor da Panexina 1 (PANX-1) evitou as mudan?as na dist?ncia e movimento observados em ambas as concentra??es de AA testadas. Entretanto, o A740003, um antagonista dos receptores P2X7, n?o impediu as altera??es comportamentais no modelo de dor induzida por AA. Investigamos tamb?m o papel preventivo do inibidor da ecto-5?-nucleotidase, adenosina 5'-(?,?-metileno)difosfato (AMPCP), e da adenosina desaminase, eritro-9-(2-hidroxi-3-nonil)adenina (EHNA), no modelo de dor induzida pela AA. O tratamento com AMPCP ou EHNA, seguido pela exposi??o a AA, n?o evitou altera??es comportamentais no modelo de dor em nenhum dos par?metros testados. Na concentra??o de AA 0,050%, o comportamento optomotor foi comprometido, mas o AMPCP ou EHNA n?o apresentaram efeitos preventivos sobre o comportamento optomotor. Ap?s a dor induzida por AA, a hidr?lise da adenosina monofosfato (AMP) aumentou nas larvas do peixe-zebra. No entanto, a exposi??o ao AMPCP ou EHNA n?o impediu altera??es na hidr?lise de AMP. Este estudo refor?a a import?ncia do peixe-zebra como modelo animal para estudos toxicol?gicos e investiga??o de novas vias analg?sicas.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Biologia Celular e Molecular}, note = {Escola de Ci?ncias Sa?de e da Vida} }